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Economia Bahia

Dos 37 municípios que geram 50% da riqueza do Nordeste, 11 estão situados na Bahia

Em 2021, ano em que a econômica baiana começa a se reaquecer pós impactos da pandemia do corona vírus, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado alca...

15/12/2023 às 21h06
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom Bahia
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Foto: Divulgação
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Em 2021, ano em que a econômica baiana começa a se reaquecer pós impactos da pandemia do corona vírus, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado alcançou R$ 352,62 bilhões, crescimento de 3,0% em relação a 2020. Entre os componentes do PIB pela ótica da produção, o valor adicionado bruto correspondeu a 87,2% em 2021, enquanto os 12,8% foram relativos aos impostos sobre produtos.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), calculados e divulgados com a parceria da equipe de Contas Regionais e Municipais da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), e apontam manutenção dos dez maiores municípios baianos no ranking, sendo que Vitória da Conquista perdeu uma posição, para Luís Eduardo Magalhães, e Simões Filho perdeu para Candeias. As dez primeiras posições incluem Salvador (R$ 62,9 bilhões), Camaçari (R$ 33,9 bilhões), Feira de Santana (R$ 17,2 bilhões), São Francisco do Conde (R$ 13,0 bilhões), Luís Eduardo Magalhães (R$ 8,8 bilhões), Vitória da Conquista (R$ 8,2 bilhões), Lauro de Freitas (R$ 7,3 bilhões), Barreiras (R$ 7,0 bilhões), Candeias (R$ 6,8 bilhões) e Simões Filho (R$ 6,3 bilhões).

Do total de 1.794 municípios do nordeste, observa-se que 50% da riqueza gerada na região concentra-se em apenas 37 municípios; desses, 11 estão situados na Bahia (os 10 citados no ranking acima mais São Desidério). E dentre os dez municípios que mais cresceram sua participação no Nordeste, dois são municípios baianos, Cairu e Teodoro Sampaio, ocupando o terceiro e oitavo lugar, respectivamente, no ranking da variação nominal.

Vale ressaltar que Salvador, apesar do avanço nominal de 6,9% entre 2020 e 2021, caiu duas posições, de 12º para 14º maior do Brasil, pois municípios produtores de petróleo foram beneficiados pelo fator preço, que no ano de 2021 estava em alta.

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Os resultados de 2021 mostram o setor industrial com importante contribuição para a expansão da participação das economias municipais no estado, a exemplo de Camaçari, Candeias, Cairú e Simões Filho, os quais foram favorecidos pelos segmentos químico, refino e extrativa mineral. O setor agropecuário também se destacou em função da boa produtividade de algumas culturas – soja, milho e algodão –, impulsionando, sobretudo, a economia de municípios da região oeste: São Desiderio, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, dentre outros.

O setor industrial e a agropecuária apresentaram ganho de participação no PIB baiano, passando, de 22,2% para 24,9% em 2021, e agropecuária de 10,4% para 11,1% em 2021.

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Dentre as economias que apresentaram maiores evoluções na participação no PIB do estado em 2021, destacam-se os municípios de Cairú, favorecido pelo crescimento na produção de gás; Teodoro Sampaio, com incremento decorrente da expansão no segmento de saúde privada; Mulungu do Morro, Campo Formoso, Sento Sé e Umburanas, em decorrência do bom desempenho da atividade de geração de energia elétrica por fonte eólica; Uibaí com incremento observado na construção civil; Jaguarari, com expansão na atividade da extração de minérios metálicos; Maiquinique que se destacou pelo crescimento na atividade comercial; e Pojuca, com expansão na produção de petróleo.

Além dos municípios que mais se expandiram em 2021, Camaçari se posicionou como maior Valor Adicionado do setor industrial na região Nordeste e décima quinta no ranking nacional; São Francisco do Conde, como maior PIB per capita da Bahia e do Nordeste, e décimo oitavo no ranking nacional; e Salvador que manteve a posição de segunda maior economia da região Nordeste.

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