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Gripe aviária demanda cuidados para quem está no litoral

O Rio Grande do Sul registrou focos de gripe aviária e uma grande mortalidade de mamíferos aquáticos no último mês. Neste momento, o vírus está cir...

31/10/2023 às 21h40
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom RS
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Focos de influenza em aberto incluem mamíferos aquáticos nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres -Foto: Divulgação Seapi
Focos de influenza em aberto incluem mamíferos aquáticos nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres -Foto: Divulgação Seapi

O Rio Grande do Sul registrou focos de gripe aviária e uma grande mortalidade de mamíferos aquáticos no último mês. Neste momento, o vírus está circulando no Estado, e alguns animais silvestres, como aves, leões e lobos-marinhos, podem aparecer doentes ou mortos nas praias gaúchas.

A influenza aviária afeta principalmente aves, mas, além dos mamíferos aquáticos, pode ocasionalmente atingir cães, gatos e seres humanos que tenham contato direto com animais infectados.

Por isso, quem está no litoral do Estado ou se dirigirá para as praias no feriado prolongado de 2 de novembro deve tomar algumas precauções.

Recomendações

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  • não se aproxime ou tente socorrer animais feridos ou doentes;
  • não se aproxime de animais mortos;
  • evite circular com cães, gatos ou outros animais domésticos na beira da praia.

Caso encontre animais mortos ou doentes nas praias, notifique os órgãos do Estado pelo WhatsApp ou as autoridades locais:

  • Agricultura - (51) 98445-2033
  • Meio Ambiente - (51) 98593-1288

Os órgãos também alertam que não há risco no consumo de alimentos cozidos ou industrializados, como ovos e aves. Além disso, não há registro de influenza aviária em granjas avícolas, nem em criações de aves de subsistência no Estado.

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Gripe aviária no RS

O Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em ave silvestre). Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres – porém, foi encerrado após evidências epidemiológicas e colheitas negativas realizadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

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O protocolo adotado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de que, no momento em que uma espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de colheita de amostras e exame diagnóstico.

Até o momento, as seguintes espécies tiveram laudo positivo para a gripe aviária em território gaúcho: cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho. Foram contabilizados 608 mamíferos aquáticos (leão-marinho e lobo-marinho) mortos por conta da influenza no Estado.

“A secretaria já publicou nota técnica com orientações, mas é nosso dever disseminar ainda mais as informações e os cuidados que a população precisa ter ao avistar animais silvestres nas praias. Estamos realizando uma vigilância ativa, com visitas e educação sanitária, para evitar a disseminação em granjas”, afirma o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes.

Ações multidisciplinares

Um esforço de ações multidisciplinares vem sendo realizado pela Seapi com as secretarias estaduais da Saúde, do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Segurança Pública, além da Casa Civil, para organizar as estratégias de vigilância da gripe aviária no litoral do Estado, onde os casos têm se concentrado, e evitar a disseminação do vírus.

Texto: Ascom Seapi
Edição: Secom

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