Cerca de 3,5 bilhões de pessoas, o equivalente a 45% da população mundial, sofrem com doenças bucais. O quadro foi revelado a partir de um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), feito em 194 países. A cada quatro casos de doença bucal, três ocorrem em países pobres. O relatório apontou o surgimento de um bilhão de novos casos nos últimos 30 anos.
A doença bucal que mais afeta a população é a cárie, que soma 2,5 bilhões de casos no mundo, enquanto a principal causa de perda dentária, a doença periodontal, aparece como a segunda maior ocorrência, chegando a totalizar um bilhão de pacientes com esta condição. Em terceiro lugar está o câncer bucal, com 380 mil registros por ano.
A dentista Luciana Xavier acrescenta a esta lista, com base em sua experiência em consultório, o aumento dos casos de envelhecimento dental precoce. “O desgaste prematuro dos dentes e perda acentuada da estrutura mineral dental precoce, que gera consequências graves à função mastigatória, é uma condição relacionada aos hábitos alimentares e estilo de vida”.
No Brasil, a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal SB Brasil é realizada a cada dez anos. A coleta de dados da edição de 2020 foi executada em 2022, em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e o CFO (Conselho Federal de Odontologia), mas os resultados ainda não foram divulgados - os dados mais recentes divulgados são da edição de 2010.
O levantamento apresenta que houve um crescimento de 73,8% de dentes “obturados” em relação à edição anterior, e o relatório aponta este dado como reflexo do aumento do acesso da população brasileira a serviços odontológicos. No entanto, mais de 80% da população adulta média brasileira, entre 35 e 44 anos, apresentava alguma doença periodontal.
Dra. Luciana destaca os avanços tecnológicos que permitem a ampliação da visão da estrutura bucal e auxiliam no diagnóstico das doenças bucais atualmente. “Microscópios e câmeras intraorais, escaneamentos digitais dos dentes e outros exames de imagem de alta definição permitem aos profissionais comparar a evolução da condição do paciente”.
Conforme explica a especialista, a prevenção é menos incômoda e onerosa para o paciente do que tratamentos curativos, além de preservar a integridade dos dentes naturais. Portanto, pontua Dra. Luciana, é fundamental ser acompanhado por um profissional que, para além dos aspectos estéticos, haja um olhar prioritário para a prevenção de doenças e condições bucais.
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