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Pau-de-balsa: Projeto com planta nativa pode ser a solução para a mineração sustentável

O estudo mostra que a Ochroma Pyramidale pode substituir o uso do mercúrio na exploração de ouro, tornando o processo mais sustentável

19/10/2023 às 16h21
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Amazonas
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FOTO: Camila Alves/Semig-AM
FOTO: Camila Alves/Semig-AM

O Secretário de Estado de Energia, Mineração e Gás, Ronney Peixoto, esteve na manhã desta quarta-feira (18/10) na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a convite da professora Marta Pereira, para a apresentação do Projeto Ochroma, que propõe uma forma de substituir o mercúrio utilizado na extração de ouro pelo extrato da Ochroma Pyramidale, popularmente conhecida como pau-de-balsa.  

Este projeto já está em fase de teste de conceito e está sendo implementado no interior. “Como parte da pesquisa, estamos implantando viveiros no interior do Amazonas, na área do Médio Madeira, para que possamos produzir em grande escala. Além do uso para a mineração, os viveiros de pau-de-balsa ajudarão a reduzir o desmatamento nestas áreas”, ressaltou a professora Marta. 

A Ochroma pyramidale, conhecida como pau-de-balsa, é uma espécie arbórea nativa da região norte do país. Está já é utilizada em outros estados na recuperação de áreas degradadas, como também em plantios comerciais devido ao potencial econômico da utilização da madeira, que é de baixa densidade, na construção de hélices eólicas, laminados, isolante térmico e acústico. 

“Este é um passo muito importante para o extrativismo do ouro no Amazonas. Estas pesquisas estão bem avançadas e os resultados são promissores. O Projeto Ochroma prevê a plantação de 100 viveiros no interior até o final de 2024. Com isso, nós conseguimos avançar na substituição do mercúrio no processo de mineração do ouro”, disse o secretário, Ronney Peixoto.  

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Na ocasião, a professora, juntamente com sua equipe, mostrou as sementes e as mudas no viveiro da UEA. Também estiveram presentes o diretor-presidente do IPAAM, Juliano Valente e o presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia, e Saneamento da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Sinésio Campos.  

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