A Previdência Social, por meio de seu Conselho Nacional (CNPS) reduziu o teto de juros cobrados no empréstimo consignado a beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) dos atuais 1,97% ao mês para 1,91% para aposentados e pensionistas. A decisão foi tomada por 13 votos a 1.
Segundo o Ministério, a justificativa é a queda na taxa básica de juros, a Selic, de 13,75% para 13,25% ao ano, afirmou nas redes o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que também é presidente do conselho.
“O impacto disso não poderia ser mais significativo: beneficiários do INSS agora poderão ter acesso a mais recursos, enquanto pagam consideravelmente menos em juros”, avalia João Adolfo de Souza, proprietário da João Financeira, especialista em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas. “Com uma taxa de 1,91%, que se destaca quando comparada às taxas de mercado e à taxa Selic atual, esta mudança trará alívio financeiro a muitos.”
Vale ressaltar que o Conselho da Previdência é composto por representantes do governo, aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empresas.
Logo após a decisão sobre a Selic feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) no início de agosto, a autoridade monetária e a Caixa anunciaram redução da taxa do consignado do INSS para, respectivamente, 1,77% e 1,70% ao mês.
Isso porque o conselho estipula somente o teto dos juros - a taxa cobrada fica a cargo das instituições financeiras. Em março, o governo chegou a baixar o teto para 1,70% ao mês, mas teve de voltar atrás, após pressão dos bancos, que suspenderam a oferta da linha após a canetada.
“Ter uma opção de crédito tão atraente à disposição desse público é, sem dúvida, uma iniciativa louvável que traz um respiro financeiro para aqueles que mais necessitam", completa Souza.
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