O Instituto de Proteção Ambiental (Ipaam), por meio de sua Gerência de Fiscalização (Gefa), embargou, no último final de semana, um aterro ilegal na rua Tingui, antigo ramal do Beto, estrada do Puraquequara, Distrito Industrial II, em Manaus. O órgão recebeu denúncia de que resíduos industriais, oriundos de duas empresas do Distrito, estavam sendo descartados a céu aberto. Fiscais do Ipaam estiveram no local, no último dia 30 de agosto, e constataram o ilícito. O embargo foi efetuado um dia após o flagrante de crime ambiental e a multa totaliza mais de R$ 1 milhão.
O diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, destacou que o trabalho dos fiscais do Instituto está ligado diretamente às denúncias que a sociedade apresenta ao órgão. “Ações de fiscalização como essa são realizadas com o apoio da população, que denuncia e ajuda o órgão ambiental na missão de cuidar do meio ambiente”, afirmou Valente.
Durante a fiscalização foram constatados a existência de aterro, descarte e manipulação de resíduos sólidos em sua maioria compostos por pneus, pallets e embalagens de madeira, entulhos e restos de construção civil. Havia, ainda, uma pilha de embalagens de big-bags e tambores metálicos vazios.
Foi constatado, também, no local a presença de um trator de esteira que fazia o transporte dos resíduos de um lugar ao outro do terreno, a manipulação de pallets para reaproveitamento para a instalação de barracos em uma área de invasão vizinha à área fiscalizada. Além disso, constatou-se ainda uma pequena criação de suínos que tinham seus abates realizados sem quaisquer condições higiênicas, dentre outras infrações.
Os fiscais ambientais retornaram ao local para realizarem um sobrevoo registrando imagens com auxílio de drone e ratificarem o Termo de Embargo/Interdição n°733/2023 – Gefa e paralisarem as atividades ilícitas. Ao todo, três Autos de Infração no valor de R$ 1,450 milhão foram emitidos e um Termo de Embargo de 3,22 hectares foi lavrado.
Mín. 24° Máx. 25°