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Estado realiza atividades educativas de combate a praga agrícola no Juruá

O governo do Acre, por meio do trabalho do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), realizou nesta semana,  ações de prevenção, control...

03/06/2023 às 17h15
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O governo do Acre, por meio do trabalhodo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), realizou nesta semana,  ações de prevenção, controle e erradicação da Monilíase,  doença que ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro em qualquer fase de desenvolvimento, podendo causar perdas em até 100% da produção.

Causada pelo fungoMoniliophthora roreri, a praga está presente em todos os países produtores de cacau da América Latina. No Brasil, recentes focos da doença surgiram no Acre e no Amazonas, colocando o país em alerta

A equipe do Idaf,realizouno Juruá os trabalhos de educação sanitária, em escolas da rede pública, com alunos, professores, cooperativas e produtores rurais.

Em dia de campo, Idaf instrui produtores rurais para o manejo da Monilíase em lavouras de cacau e cupuaçu. Foto: Marcos Santos/Secom.
Em dia de campo, Idaf instrui produtores rurais para o manejo da Monilíase em lavouras de cacau e cupuaçu. Foto: Marcos Santos/Secom.

O objetivo das atividades foi instruir agricultores e produtores rurais, além de disseminar informações sobre os riscos dos avanços da Monilíase para as lavouras.

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A poda e a coleta dos frutos são os modos mais eficazes no combate à doença. Por isso, algumas medidas de controle são tomadas, como: controle legislativo, genético cultural e controle químico.

Equipe técnica do Idaf em propriedade rural onde foram erradicados os primeiros focos da Monilíase. Foto: Marcos Santos.
Equipe técnica do Idaf em propriedade rural onde foram erradicados os primeiros focos da Monilíase. Foto: Marcos Santos.

“O fungo atinge, principalmente, os frutos mais jovens, que, quando contaminados, incham, apresentam manchas escuras e soltam um pó que é facilmente disseminado pelo vento e por meio de materiais contaminados como plantas, roupas, sementes e embalagens”, explicou Sandra Teixeira, Coordenadora estadual de educação sanitária vegetal do Idaf.

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“É imprescindível que todos da cadeia produtiva do cacau e do cupuaçu tenham o conhecimento e a compreensão do risco que essa praga representa e das ações para sua prevenção, contribuindo para as boas práticas de biossegurança”, pontuouAltemar Pereira, coordenador estadual de combate à Monilíase.

As atividades realizadas são de grande importância para a cadeia produtiva do cacau e do cupuaçu, possibilitando maior segurança ao mercado e investimentos no setor produtivo.

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“É um trabalho muito importante, são pessoas altamente qualificadas e comprometidas em garantir aos produtores rurais, conhecimento para o manejo das plantas afetadas pela doença. Desde a vinda do Idaf na minha propriedade as plantas estão lindas novamente e nossa produção está a todo vapor”, disseValdir Nascimento, produtor rural em Mâncio Lima.

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