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Meio Ambiente Desmatamento.

Desmatamento na Amazônia tem queda de 68% em abril em relação a 2022.

Números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais indicam que trajetória de desaceleração é de 40% nos primeiros quatro meses deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

16/05/2023 às 22h45
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Presidência da República.
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Foto: Foto: Gilberto Soares/MMA.
Foto: Foto: Gilberto Soares/MMA.

O desmatamento na Amazônia teve queda de 68% em abril de 2023 na relação com o mesmo mês no ano passado. Foram 328 km² registrados em abril de 2023, diante de 1.026 km² do mesmo período em 2022. O dado de abril deste ano também é menor em relação a 2021 (579 km²) e em relação a 2020 (407 km²).

As estatísticas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais indicam também que há uma trajetória de desaceleração de 40% no desmatamento na Amazônia levando em conta o recorte de 120 dias, de janeiro a abril. Foram 1.173kmem 2023 contra 1.967kmno mesmo período em 2022.

O Deter, utilizado pelo Inpe, é um levantamento rápido de alerta de evidências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia e no Cerrado. É o principal instrumento para dar suporte à fiscalização e controle do desmatamento e da degradação florestal. Embora não tenha a finalidade de medir com precisão áreas desmatadas, é um importante indicativo de tendências de evolução do desmatamento.

A atual gestão do Governo Federal assumiu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030 e de se fazer presente em todos os foros internacionais que discutem as mudanças climáticas e a sustentabilidade ambiental. O Brasil defende e candidatura da cidade de Belém (PA) como sede da COP30, que será em 2025.

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FUNDO AMAZÔNIA — Criado em 2008, o Fundo Amazônia é um importante instrumento de financiamento para ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para a promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. Desativado em 2019 por decisão da gestão anterior com mais de R$ 3 bilhões em caixa, o Fundo foi retomado como uma das primeiras ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023.

Como desdobramento de viagens internacionais mais recentes e da recepção de líderes estrangeiros no país, o presidente brasileiro obteve a sinalização do comprometimento de nações importantes com o Fundo Amazônia. O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou a contribuição de R$ 500 milhões como “reconhecimento ao trabalho e liderança” do presidente Lula no tema.  Durante o Fórum sobre Energia e Clima, em abril, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a intenção de investir R$ 2,5 bilhões no Fundo Amazônia nos próximos cinco anos. A Alemanha também anunciou que vai doar cerca de R$ 200 milhões ao fundo.

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RECOMPOSIÇÃO — Na última semana, o Governo Federal anunciou a realização de dois concursos públicos voltados para o preenchimento de cargos em estruturas que tratam da questão ambiental, das mudanças climáticas e da atenção aos povos indígenas. Serão 98 vagas para analistas ambientais no Ministério do Meio Ambiente e 502 vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Estão previstos para os próximos meses os anúncios de concursos para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e para o Ibama.

 

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