A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou, nesta sexta-feira, 11, a manutenção da interdição das áreas de cultivo de molusco de Ponta do Papagaio, no município de Palhoça, e de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, devido à alta concentração da ficotoxina Ácido Okadaico. Nessas localidades está proibida a retirada e comercialização de ostras e mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.
A interdição é necessária quando é detectada uma concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
Interdição parcial
- A localidade de Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis, está parcialmente interditada.
Nessa área está proibida a retirada e comercialização de moluscos bivalves (mexilhões, vieiras e berbigões), porém está liberado o consumo de ostras.
O gerente de Aquicultura e Pesca, Sérgio Winckler, explica que ostras e mexilhões se comportam de formas diferentes diante da concentrações de algas tóxicas e bactérias, por isso, a interdição pode ser parcial.
Monitoramento constante
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.
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