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CBMCE atua no monitoramento de locais de desova de tartarugas no Ceará

A iniciativa visa a proteção da fauna brasileira a partir do monitoramento dos locais de desova de tartarugas no litoral cearense O Corpo de Bombei...

23/02/2023 às 11h21
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom Ceará
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Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

A iniciativa visa a proteção da fauna brasileira a partir do monitoramento dos locais de desova de tartarugas no litoral cearense

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) une esforços para monitorar as áreas de desovas das tartarugas marinhas no litoral cearense. A iniciativa visa a proteção dos ecossistemas marinhos e preservação das espécies. Por isso, o CBMCE vem apoiando o trabalho da Organização Não Governamental (ONG) do Instituto Verdeluz, que promove o Projeto Gtar-Verdeluz, com o monitoramento de locais de desova.

Equipes de guarda-vidas da 1ª Companhia de Salvamento Marítimo (1ªCSMar) do Batalhão de Busca e Salvamento (BBS) do CBMCE apoiam os trabalhos de monitoramento, sinalização e fiscalização do Grupo de Estudos e Articulações Sobre Tartarugas Marinhas (GTAR) do Instituto Verdeluz, que são realizados na região da Praia do Futuro, na Área Integrada de Segurança 10 (AIS 10) da Capital; e das praias da Sabiaguaba, da Abreulândia e da Cofeco (AIS 7). Os monitoramentos são realizados nos ninhos de desova todas às sextas-feiras.

Segundo o capitão Igor de Oliveira Cabral, da 1ª Companhia de Salvamento Marítimo, o acompanhamento é feito no período de desova das tartarugas e é regida, principalmente, pela temperatura. No litoral do Ceará, acontece entre os meses de novembro a julho. “Todas às sexta-feiras, os guarda-vidas da 1ªCSMar com o GTAR do Instituto Verdeluz, fazem o monitoramento, para localizar os locais de desova das tartarugas, bem como, realizar a marcação e identificação. Esse trabalho é realizado de novembro a julho. Fazemos esse monitoramento desde o momento da desova das tartarugas, marcando os locais de ninho, a observação se os ninhos continuam lá para não serem violados. Acompanhamos também o nascimento dos filhotes. Após a postura dos ovos que acontece 60 dias depois já acontecem as primeiras eclosões. Todos esse monitoramento é realizado com o apoio do Instituto Verdeluz, eles entram com os profissionais capacitados para o manejo dos ovos. Já o CBMCE com o transporte, a viatura 4×4, o quadriciclo e as equipes de bombeiros militares”, explica o oficial.

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A importância de preservar os ninhos das tartarugas. A princípio, é o cuidado com a extinção da espécie. Por isso, a preservação dos ninhos é crucial para a sobrevivência e o aumento da população de tartarugas marinhas. A preservação dos ninhos garante, ainda, o período de eclosão dos ovos e resulta no nascimento de filhotes saudáveis. Garantindo que os ovos não sejam violados pela população ou animais predadores.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

Proteção contra predadores

As tartarugas marinhas enfrentam muitos predadores naturais, como gaivotas, caranguejos e outros animais que se alimentam dos ovos e dos filhotes. Por isso, os ninhos são criados em locais seguros e protegidos para evitar a predação e extinção da espécie.

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Contribuição para a biodiversidade

Dessa forma, as tartarugas marinhas são importantes para a biodiversidade do ecossistema marinho. Elas ajudam a manter o equilíbrio ecológico ao controlar a população de algumas espécies e fornecer alimento para outras. A perda de tartarugas marinhas pode ter um impacto negativo em todo o ecossistema marinho.

A preservação dos ninhos de tartaruga no litoral cearense é importante para a sobrevivência da espécie e para contribuir com a biodiversidade do ecossistema marinho.

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Dicas de prevenção dos ninhos

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do  Ceará orienta manter distância em relação aos ninhos e aos filhotes de tartarugas marinhas, não compartilhar a localização com o auxílio de aplicativos de geolocalização. O CBMCE ressalta que é crime ambiental coletar, ovos, perseguir, capturar ou matar tartarugas marinhas. Assim, caso encontre alguma espécie desse tipo, a população pode ligar para o número (85) 3101-1078, do CBMCE, ou enviar uma mensagem via Whatsapp para (85) 99690-1269, telefone do Instituto Verdeluz.

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