Com o intuito de aperfeiçoar o trabalho desenvolvido pelos centros de convivências das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), por meio da Coordenação de Planejamento e Vigilância Socioassistencial (CPVS), ofertou apoio técnico sobre o Relatório Mensal Unificado (RMU) e o Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SISC) aos representantes das OSCs que oferecem Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), segundo a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistencial.
Realizada na última sexta-feira (07), no auditório da Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente, o encontro orientou sobre o preenchimento do RMU, instrumento desenvolvido pela Vigilância Socioassiastencial, a partir da união de dados requeridos pelos formulários do Relatório de Acompanhamento Físico (RAF), do Estado da Bahia, e do Registro Mensal de Atendimentos (RMA), do Governo Federal, além de informações locais consideradas pertinentes pelas unidades socioassistenciais de oferta direta e indireta. “É através desse relatório que a Vigilância organiza os dados e produz indicadores que contribuem para a efetivação do caráter preventivo e proativo da Política de Assistência Social, fortalecendo a capacidade de proteção e defesa de direitos” explicou o coordenador da CPVS, Yury Lima.
Na oportunidade, foram apresentadas também informações sobre o que é o SISC, e orientações quanto ao preenchimento dos instrumentais necessários à vinculação e desvinculação dos usuários ao Serviço de Convivência. Através do SISC, por exemplo, é possível acompanhar as situações de violações de direitos mais recorrentes entre os usuários do SCFV, o território de maior incidência dessas violações e faixa etária de maior demanda.
O momento foi de extrema relevância para estabelecimento dos fluxos para o compartilhamento regular das informações entre as OSCs , os CRAS e a Vigilância Socioassistencial, de maneira que a sistematização dessas informações auxilie na avaliação dos serviços de convivência. Segundo a assistente social da Apae, Marlene Maria de Almeida, o apoio que a Semdes vem prestando à rede é fundamental para o bom andamento dos atendimentos realizados pelas OSCs. “Esse processo é muito importante para que os dados saiam exatos e que, assim, a gente possa expandir nossos serviços em parceria com a rede municipal”, avaliou Marlene.
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