Fábrica vai aumentar produção de comprimidos, com expectativa de chegar a 900 postos de emprego no Amazonas até 2023
Aumentar a produção de 1 bilhão e 100 milhões de comprimidos/mês para 1 bilhão e 400 milhões/mês, com volume de investimento de R$ 50 milhões em 2021/2022, além da garantia de cerca de 900 postos de trabalho no Amazonas. Esse foi o projeto apresentado pelos representantes do Grupo NC, que detém a farmacêutica EMS e a empresa Novamed de Manaus, a representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e outros órgãos, em encontro nesta quarta-feira (25/05).
O anúncio foi feito em evento organizado pela empresa na planta de Manaus, na rodovia AM-010, Km 22, zona norte da capital. Na apresentação para os visitantes, a empresa abordou o papel social da indústria farmacêutica, as doações para Manaus durante os picos da pandemia de Covid-19, os números de arrecadação e a incorporação da Novamed pela EMS, que deve acontecer até 2023, dentre outros temas. Também foi realizada uma visita guiada no parque fabril, o único totalmente robotizado no Polo Industrial de Manaus (PIM).
Além dos representantes da companhia, o encontro contou com a participação do chefe do Departamento de Atração de Investimentos e Comércio Exterior da Sedecti, Jeibi Medeiros, representando o titular da pasta, Angelus Figueira; do superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Algacir Polsin; entre outros convidados.
“Uma fábrica que impressiona pelos processos, pelos números e pelo ambiente moderno e com muita tecnologia. Realmente, a visita foi muito interessante, porque foi possível conhecer melhor os trabalhos que a empresa vem desempenhando aqui em Manaus e também saber de que forma o investimento deles está sendo aplicado, uma vez que se trata de uma empresa que conta com os incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Amazonas”, sinalizou Jeibi Medeiros.
A diretora jurídica e de Riscos e Compliance do grupo NC, Renata Alves, explicou que o intuito do evento foi estreitar os relacionamentos com os órgãos do Amazonas para divulgar o projeto de intensificação da marca, além de oferecer a oportunidade para que os visitantes pudessem conhecer melhor as iniciativas da empresa, as frentes de trabalho e as áreas de atuação do grupo no Amazonas e no Brasil.
“Hoje a EMS opera no Amazonas por meio da empresa Novamed, e a nossa ideia com a incorporação é de que o consumidor poderá identificar que o medicamento que ele compra na farmácia é produzido pela indústria farmacêutica que tem aqui no Amazonas. Queremos estender esse conhecimento da EMS para o estado, fortalecendo ainda mais a nossa marca, a nossa presença, além de expandir nossos projetos de ação social e o cumprimento do nosso papel social no Brasil”, reforçou Renata.
Na avaliação do superintendente da Zona Franca, Algacir Polsin, a incorporação das empresas da indústria farmacêutica é fato importante para o crescimento do PIM e da economia local.
“Ações como essa de transformação fábrica da Novamed para EMS são ações que demonstram que o nosso modelo está cada vez mais fortalecido. Esse investimento será bastante importante porque eles vão trazer toda a parte de produção de medicamentos e cápsulas de comprimidos para Manaus e, com isso, vamos aumentar a geração de emprego e de faturamento na região. Ficamos bastante contentes porque vimos aqui uma empresa realmente de primeiro mundo e genuinamente brasileira, que merece mais destaque ainda”, declarou o superintendente.
Polsin fez ainda o convite para que os representantes do grupo NC visitem as instalações dos laboratórios de pesquisa do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). A visita deve ocorrer nesta quinta-feira (26/05), ocasião na qual os visitantes deverão conhecer o potencial da Amazônia em biotecnologia e biocosméticos.
A Novamed foi inaugurada em 2014 e é uma das cinco maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo. É a primeira empresa a produzir medicamentos na Zona Franca de Manaus.
A empresa é a única que conta com um sistema de pesagem de matéria-prima totalmente robotizado, e o processo de fabricação é totalmente automatizado, com documentação eletrônica, sem uso de papel. Os equipamentos disponíveis são os mais modernos do mundo. De acordo com a empresa, a incorporação para o nome EMS deve acontecer até 2023.
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