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Saúde Amazonas

Saúde Estadual registra redução de casos e óbitos no informe de Vírus Respiratórios no Amazonas

Foram notificados 529 casos em 2025 e 770 em 2024, em igual período, conforme documento detalhado no https://www.fvs.am.gov.br...

19/05/2025 às 15h46
Por: Redação Fonte: Agência Amazonas
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Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas

Foto: Girlene Medeiros/FVS-RCP

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), órgão da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), atualiza, nesta segunda-feira (19/05), o Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios no Amazonas destacando a redução nos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados a vírus respiratórios. O documento está disponível em www.fvs.am.gov.br.

No Amazonas, de 1º de janeiro a 17 de maio de 2025, foram registrados 1.487 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 529 por vírus respiratórios, o que representa uma redução de 31,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 770 casos.

De 1º de janeiro a 17 de maio de 2025, foram registrados 31 óbitos por vírus respiratórios. A queda foi de 22,5%, em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 40 óbitos por SRAG devido a vírus respiratórios. Dos 31 óbitos em 2025, 20 foram por covid-19, 8 por influenza A, 2 por influenza B e 1 por parainfluenza.

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Nas últimas três semanas (27/04 a 17/05), a faixa etária mais atingida é de pessoas com 60 anos mais (41%); seguido da faixa etária 40 a 59 anos (21%); menores de 1 ano (20%); 1 a 4 anos (9%); 5 a 9 anos (4%); 10 a 19 anos (4%); e 20 a 39 anos (2%).

Ainda nas últimas três semanas, os vírus respiratórios mais identificados em amostras laboratoriais encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), integrante da FVS-RCP, foram: influenza A (52%), rinovírus (32,4%), influenza B (13,9%), adenovírus (6,1%), Vírus Sincicial Respiratório (2,1%), bocavírus (1%), parainfluenza (0,8%), e coronavírus SARS-CoV-2 (0,8%).

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Rede de Assistência Estadual

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a ação integrada entre vigilância e assistência vem contribuindo para o maior controle de SRAG no Estado. A rede estadual conta com 17 unidades de referência para atender a população, com equipes capacitadas para prestar total assistência.

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São estratégias essenciais no controle de SRAG nas unidades de saúde a triagem de sintomáticos respiratórios, testagem rápida para diagnóstico de Covid-19, exames laboratoriais para identificação de outros vírus, exames de imagem e tratamento, conforme o quadro clínico do paciente.

Estratégias como o programa Alta Oportuna, implantado nos prontos-socorros infantis, são exemplos de ações que vêm contribuindo com o maior controle. A medida, que consiste em entregar aos pais o kit de medicamento e orientações para o tratamento em casa, após a alta hospitalar, não só vem ajudando a evitar que a criança retorne ao hospital, como também ajuda a desafogar a rede de urgência e emergência.

De acordo com a SES-AM, o atendimento inicial às síndromes gripais deve ser buscado nas Unidades Básicas de Saúde. Em casos mais graves, buscar atendimento hospitalar.

Medidas de Prevenção

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental adotar medidas simples, como a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.

É imprescindível que pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, os que precisam entrar em contato com indivíduos sintomáticos e quem faz parte de grupo de risco, como idosos, quem tem comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão usem máscara de proteção respiratória para evitar transmissão de vírus respiratórios:

É ainda essencial proteger crianças menores de seis meses de idade, evitando a exposição a ambientes de risco. A vacina contra Covid-19 e Influenza é distribuída para todo o Amazonas e é recomendada para o público elegível, sendo uma medida importante para a redução da transmissão e a prevenção de complicações graves das doenças.

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