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Hospital Regional de Santa Maria faz captação de rins, fígado e córnea neste sábado (5)

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo governo do Estado, realizou, neste sábado (5/4), a segunda captação de rins, fígado e ...

06/04/2025 às 09h21
Por: Redação Fonte: Secom RS
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A captação somente foi possível porque a família foi sensível à doação de órgãos -Foto: HRSM/Divulgação
A captação somente foi possível porque a família foi sensível à doação de órgãos -Foto: HRSM/Divulgação

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo governo do Estado, realizou, neste sábado (5/4), a segunda captação de rins, fígado e córneas do ano na instituição. Os órgãos são provenientes de uma mulher de 60 anos, moradora da cidade de Venâncio Aires. A captação somente foi possível porque a família foi sensível à doação de órgãos.

De acordo com a Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, a fila de espera por um rim no Estado é de 1.240 pessoas, de córnea 1.139 e de fígado 142. Cerca de 9.500 transplantes ocorreram de 2019 a 2024.

“A equipe de transplante do Estado está capacitada para realizar cirurgias e salvar vidas, mas isso só acontece depois do ‘sim’ do gesto de solidariedade com o próximo”, afirma a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Em 2024, a Secretaria da Saúde (SES) habilitou sete novos hospitais e equipes para o serviço de captação e transplantes. “A conversa sobre o assunto com os familiares é essencial para oportunizar a vida de alguém", frisa Arita.

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Atualmente, 2.612 pessoas aguardam na fila por um transplante de órgão no Estado. Para ser doador, não é preciso deixar nada escrito em nenhum documento, basta informar à família sobre o desejo. O procedimento ocorre somente depois da autorização da família. Os órgãos que podem ser doados são fígado, rins, córneas, pâncreas, intestino, pele, coração e pulmão.

O doador voluntário pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou parte do pulmão para pessoas de até quarto grau de parentesco e cônjuges. “Para se tornar um doador, basta conversar com a sua família, expressando o seu desejo em ajudar a dar uma segunda chance a quem está na angustiante lista de espera”, destaca o chefe da Divisão de Transplantes do Rio Grande do Sul, Rogério Caruso.

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Texto: Guga Stefanello/SES
Edição: Éder Kurz/Secom

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