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Cidades TRABALHO INTEGRADO

Centros de reabilitação terão gestão compartilhada em Belém

O prefeito Igor Normando assinou, nesta sexta-feira (21), data em que se celebra oDia Internacional da Síndrome de Down, umtermo de cooperação técn...

22/03/2025 às 17h37
Por: Redação Fonte: Agência Belém
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Foto: Raphael Macedo
Foto: Raphael Macedo

O prefeito Igor Normando assinou, nesta sexta-feira (21), data em que se celebra oDia Internacional da Síndrome de Down, umtermo de cooperação técnica que torna a Secretaria Municipal de Inclusão e Acessibilidade (Semiac) corresponsável pela gestão dos centros de reabilitação do município, junto com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A assinatura do termo ocorreu naCasa Recriar, no distrito de Mosqueiro. O objetivo éaprimorar o atendimento e o monitoramento do cuidado às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida em Belém.

Pelo termo de cooperação, fica estabelecido umplano de trabalho integrado, com ações de fiscalização, controle e melhoria dos indicadores de qualidade de prestadores de serviços especializados para pessoas com deficiência no município, sendo a Semiac corresponsável pela coordenação dos espaços. 

“A gente trouxe o secretário de educação para que a gente possa fazer, juntos, uma grandeparceria entre as secretarias que integram o governo de Belém para dar condição melhor tanto de espaço físico, quanto também de servidores nas ações promovidas pela inclusão e acessibilidade. Nós somos um só governo e precisamos estar em sintonia com as políticas", disse o prefeito Igor Normando.

Com a iniciativa, a Prefeitura de Belém pretendepadronizar, monitorar e garantir a qualidade dos serviços de reabilitação em Belém. As ações incluemmelhorias estruturais nos espaços, qualificação dos profissionais, padronização de protocolos e fluxos, além do acompanhamento contínuodas atividades desenvolvidas.

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Casa Recriar

Uma das unidades beneficiadas pelo termo de cooperação é aCasa Recriar, com a criação de um novo espaço mais amplo, com área para acolhimento e atividades coletivas, para atender, de forma mais adequada, às demandas dos consultórios.

Segundo a titular da Semiac, Nay Barbalho, a Casa Recriar é um importante “espaço de reabilitação e quenecessita urgentemente de intervenção, tanto na estrutura física e de pessoal”, como demelhoria na qualidade do atendimento para as famílias atípicas.

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Há sete anos Tatiane Corrêa, 39 anos, trata o filho de 13 anos na Casa Recriar. O adolescente foi diagnosticado com suspeita de autismo. A mãe relata que, inicialmente, o atendimento era regular e bem estruturado, com consultas semanais ou quinzenais. No entanto, a demanda cresceu e, atualmente,as consultas demoram de dois a três meses para serem agendadas. "Desde 2023, a psicóloga da Casa Recriar não tem agenda disponível devido à alta demanda, e há apenas uma psicóloga para atender a todos", lamentou Tatiane sobre o espaço que, agora, ganha atenção especial da Prefeitura de Belém.

Tatiane tem um filho de 13 anos com diagnosticado com suspeita de autismo e há 10 anos o menino recebe atendimento na Casa Recriar, em Mosqueiro - Crédito: Raphael Macedo
Tatiane tem um filho de 13 anos com diagnosticado com suspeita de autismo e há 10 anos o menino recebe atendimento na Casa Recriar, em Mosqueiro - Crédito: Raphael Macedo

Atendimento especializado ocorre há 23 anos 

Fundada em outubro de 2002, a Casa Recriar atendecrianças e adolescentes de 0 a 12 anos com Síndrome de Down, hidrocefalia e paralisia cerebral. O espaço conta com umaequipe multiprofissional composta por pediatra, fonoaudiólogo, técnicos de enfermagem, assistente social, terapeuta ocupacional e psicólogo. Atualmente,201 crianças recebem acompanhamento especializadono local, com umafila de espera de 160 pacientes para acolhimento e inclusão.

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Além da titular da Semiac, Nay Barbalho, a assinatura do termo de cooperação teve a presença do secretário municipal de Educação, Patrick Trajan, e da secretaria executiva de Articulação Comunitária da Prefeitura, Pamela Massoud, entre outras autoridades municipais.

O prefeito também visitou o antigo educandário, que está com a estrutura comprometida. "A gente está estudando fcriar aqui o novo centro de inclusão, mas também garantir que haja biblioteca, espaço cultural e inclusive uma escola que atenda os anseios da população de Mosqueiro".
 

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