Com apoio da Prefeitura de Porto Velho, a capital rondoniense sedia a 1ª Conferência de Resíduos Sólidos de Rondônia, um dos eventos mais importantes do setor ambiental na região Norte, cujo objetivo é debater soluções sustentáveis e aprimorar a gestão de resíduos no estado. A solenidade de abertura aconteceu na noite de quinta-feira (13), no auditório da Faculdade São Lucas - Campus 2, com a participação de secretários municipais.
A programação, que segue nesta sexta-feira (14), conta com a realização de uma palestra e dois cursos. Pela manhã, o engenheiro ambiental Felipe Marcel Dalmas Kotwiski vai abordar o tema “Resíduos sólidos e aterros sanitários”. À tarde acontecem os cursos “Aplicação da IA na Engenharia Ambiental”, com o engenheiro ambiental Henrique Gonzalez, e a capacitação direcionada para fiscais do Crea/RO, “Meta de fiscalização dos lixões e aterros”, ministrada por Felipe Kotwiski.
Vinícius Miguel, secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) analisou a iniciativa como uma oportunidade de participar dessa discussão sobre resíduos sólidos, meio ambiente, saúde e toda a interlocução desses temas.
"É um momento de interlocução e de articulação também, principalmente dos profissionais das engenharias ambientais, florestais, de gestores ambientais, todos aqueles que trabalham com a gestão de resíduos e trazendo esse diálogo entre universidade, academias, sociedade civil, poder público. O pioneirismo da iniciativa é um marco para Porto Velho, como representante da região Norte neste debate", afirmou.
De acordo com o secretário municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb), Giovanni Marini, quando se fala de resíduos sólidos, acaba envolvendo qualquer tipo de resíduo, mas Porto Velho tem peculiaridades, os igarapés, por exemplo, muitos lixões clandestinos na cidade que a população utiliza de maneira inadequada. "Então, esse tipo de debate perpassa a questão de educação ambiental, e tratar esse resíduo de maneira adequada e dispô-lo de maneira adequada também, porque a disposição final é uma muito importante, seja na parte de reciclagem ou na parte de compostagem", ressaltou Marini.
Conforme o presidente da Associação dos Engenheiros Ambientais de Rondônia (Area), Wekecley Bianchi, é fundamental discutir sobre resíduos sólidos e aterros sanitários, pois Rondônia precisa avançar nesse assunto. "Muitas cidades ainda não possuem um serviço eficiente de coleta seletiva e precisamos urgentemente debater e encontrar soluções adequadas para resolver esses problemas", finalizou.
Rodrigo da Silva Ribeiro, titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), e Geraldo Sena, secretário Municipal de Obras e Pavimentação (Semob) também marcaram presença no evento, considerado um marco para a engenharia ambiental de Rondônia.
Texto:Humberto Oliveira
Foto:Wesley Pontes
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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