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Belém reduz casos de dengue em 80% nos dois primeiros meses de 2025

Nos primeiros dois meses de 2025, a cidade de Belém registrou umareduçãoexpressivade82,8% nos casos confirmados de dengue, se comparado ao mesmo pe...

11/03/2025 às 00h26
Por: Redação Fonte: Agência Belém
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Foto: Ascom Sesma
Foto: Ascom Sesma

Nos primeiros dois meses de 2025, a cidade de Belém registrou umareduçãoexpressivade82,8% nos casos confirmados de dengue, se comparado ao mesmo período de 2024. De acordo com o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, a capital paraense contabilizou apenas182casosentre janeiro e fevereiro de 2025, enquanto no ano passado, foram registrados 1.048 casos no mesmo intervalo de tempo.

Esse resultado positivo é umreflexodiretodasmedidaspreventivasadotadaspelanovagestãomunicipal, que tem se dedicado ao controle e monitoramento do mosquito Aedes aegypti. O planejamento antecipado e as ações de combate têm sido fundamentais para evitar o avanço da doença, especialmente durante o período de chuvas intensas, comum no inverno amazônico, quando a proliferação do mosquito tende a aumentar devido ao acúmulo de água.

Medidas intensificadas de prevenção

As visitas diárias às residências, com vistorias detalhadas em possíveis locais de proliferação do mosquito, são intensificadas durante este período. Além disso, a Prefeitura de Belém tem promovidomutirõesnosbairroscommaiornúmerodenotificaçõesde casos de dengue. Os bairros com maior incidência de notificações em 2025 até o momento incluemJurunas,MarcoeTelégrafo, enquanto em 2024 os bairros mais afetados foram Guamá, Pedreira e Terra Firme.

Comparativo por semana epidemiológicas (SE) 1 a 10:

2024

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• Pará: 6.152 casos confirmados; 

• Belém: 1.048 casos confirmados; 

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2025

• Pará: 2.501 casos confirmados;

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• Belém: 182 casos confirmados; 

Plano de combate as arboviroses para 2026

Para 2026, a Prefeitura de Belém já está se preparando para intensificar as ações de combate às arboviroses. Uma das grandes novidades será a implementação dasEstaçõesDisseminadorasdeLarvicidas(EDL), uma tecnologia inovadora desenvolvida pelo Núcleo de Patógenos, Reservatórios e Vetores na Amazônia (PReV Amazônia) do Laboratório Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia (EDTA) da Fiocruz Amazônia.

A tecnologia, que tem como objetivo ampliar o controle da proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, será apresentada em Belém na próxima quarta-feira, 13 de março, por uma equipe da Fiocruz Amazônia, que realizará uma demonstração da técnica.

As Estações Disseminadoras de Larvicidas utilizam a fêmea do mosquito Aedes aegypti como aliada na dispersão de larvicida. A tecnologia é composta por uma armadilha que atrai as fêmeas para depositar seus ovos. Quando as fêmeas pousam na armadilha, elas se impregnam com o larvicida, e ao visitarem outros criadouros, acabam contaminando outros focos, o que impede o desenvolvimento das larvas e pupas. Essa estratégia tem mostrado resultados comprovados em 14 cidades brasileiras e será expandida para Belém como uma das medidas para reduzir a infestação do mosquito e, consequentemente, o avanço das doenças.

Ampliando a cobertura vacinal contra a Febre Amarela

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) reforça a importância de aumentar a cobertura vacinal contra a febre amarela. Apesar da febre amarela urbana ter sido erradicada, a febre amarela silvestre ainda representa risco em algumas regiões. A Sesma alerta que trabalhadores de áreas rurais e pessoas que viajam para regiões de risco precisam estar vacinados. Atualmente, a cobertura vacinal contra a febre amarela em Belém está em 54,4%, e todas as salas de vacinação do município estão abastecidas com o imunizante.

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