Considerado a segunda principal causa de mortes relacionadas a câncer no mundo, o câncer colorretal (de intestino) é o foco de combate da campanhaMarço Azul Marinhoe a Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO) adere ao movimento, com o objetivo de orientar a população para a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento.
Dentre os sinais do câncer colorretal estão: anemia, perda de sangue nas fezes, dor abdominal, perda de peso, obstrução intestinal, entre outros. O diagnóstico precoce é possível por meio do exame de colonoscopia.
"É importante o exame periódico de colonoscopia, pois nele é possível detectar lesões iniciais pré-malignas, bem como nódulos e, assim, retirá-los, mudando a evolução da doença", pontua a médica gastroenterologista e endoscopista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Nadja Chiavini.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que, em 2023, foram registrados 150 casos novos de câncer colorretal no Tocantins. Atualmente, cerca de 100 pacientes realizam tratamento nas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons) em Palmas e Araguaína.
“Percebi os sintomas, busquei realizar consultas e investigações e tive o diagnóstico. Recebi toda a assistência da equipe do HGP e passei por sessões de radioterapia e quimioterapia; já finalizei a medicação. É importante as pessoas ficarem atentas aos sintomas diferentes”, relatou o paciente Marcos Rocha, de 28 anos, morador do município de Chapada de Areia.
A paciente Josefa Cardoso, que reside em Palmas, explicou que descobriu o início do câncer colorretal após realizar um exame de rotina, em 2023. “Eu consegui tratar antes que evoluísse para algo mais sério. De lá para cá, mantenho uma rotina saudável e sempre faço o acompanhamento médico, que é essencial nesses casos. Eu me sinto bem e disposta para as tarefas da rotina”, salientou.
Principais causas
Os fatores de risco para desenvolver o câncer colorretal são:idade acima de 50 anos, sedentarismo, excesso de gordura corporal, abuso de álcool, tabagismo, maus hábitos alimentares, histórico familiar de câncer colorretal, síndromes inflamatórias do intestino; doenças hereditárias, como a Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) e o Câncer Colorretal Hereditário Sem Polipose (HNPCC); e a exposição ocupacional à radiação ionizante.
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