FOTO: Arthur Castro / Secom
Primeira a desfilar, a Unidos do Coophasa trouxe para o Sambódromo o enredo “Salve Maria Padilha – A Rainha de Todas as Giras”, exaltando a trajetória de Maria Padilha, de rainha póstuma da Espanha a pombagira cultuada no Brasil. Assinado por Jander Thomaz e desenvolvido pelo carnavalesco Jeferson Coelho, o desfile entregou magia, paixão e resistência, celebrando a força e o misticismo dessa figura histórica e espiritual.
Legião de Bambas
FOTO: Arthur Castro / Secom
A Legião de Bambas levou para a avenida do samba o enredo “Vasco da Gama – O Gigante Cruzmaltino: Um Grito pela Igualdade e Resistência”, demonstrando a trajetória do clube que desafiou barreiras e se tornou o símbolo de inclusão no esporte. Com um desfile emocionante, a escola celebrou desde a fundação do Vasco até sua histórica luta contra o racismo, destacando os “Camisas Negras” e seu impacto no futebol brasileiro. Sob a direção de Xuxa Rakelly, Laura Lazer (Laurinha) e Mestre Castro, e com enredo assinado por Getulio Lôbo, a Legião entregou um espetáculo grandioso que marcou essa história de resistência e conquista.
Gaviões do Parque Dez
FOTO: Arthur Castro / Secom
A Gaviões do Parque Dez desfilou sob o enredo “O Triunfo de um Sonhador: Edmilson Taveira – A trajetória de um empreendedor de sucesso”, uma homenagem a um legítimo amazonense que transformou sua história com garra e dedicação. A escolha do tema surgiu do reconhecimento da própria comunidade, que viu Edmilson crescer, superar desafios e se tornar um empresário de destaque no ramo do fast-food. Sob a criação do carnavalesco Junior Thompson, com Altelía Ribeiro e Pollyana Scarlet no comando do enredo, e Eloisa Cardoso à frente da elaboração do roteiro do desfile, a Gaviões emocionou e inspirou o público ao celebrar essa trajetória de sucesso e resiliência.
Ipixuna
FOTO: Arthur Castro / Secom
O enredo “A Cor do Inconsciente”, da Ipixuna, com a assinatura do carnavalesco Rodrigo Fernandes Pinto e o enredo, sinopse e roteiro elaborados por João Bosco Souza da Silva, o Bosco das Letras, propôs um mergulho profundo nas raízes do racismo e do preconceito, temas que permeiam a história do Brasil. Através de uma forte narrativa, a escola revelou o sofrimento psicológico causado pelo racismo e a luta diária do indivíduo negro para se reafirmar em uma sociedade que constantemente tenta silenciá-lo.
Império do Mauá
FOTO: Arthur Castro / Secom
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Império do Mauá se preparou para o Carnaval de 2025 com um enredo emocionante e de grande relevância social. Intitulado “Sangue: Combustível da Vida, Doar para Salvar – A Império Canta Hemoam num Gesto de Amor”, o enredo homenageou o Hemocentro do Amazonas (Hemoam) e destacou a importância da doação de sangue. Com direção do carnavalesco Cleumar Ferreira, roteiro e enredo de Aldenor Maciel e Rodão de Oliveira, o desfile foi uma celebração vibrante da solidariedade, ciência e da dedicação dos profissionais do Hemoam, que trabalham incansavelmente para salvar vidas.
Leões do Barão Açu
FOTO: Arthur Castro / Secom
O enredo “Cura: O Ritual de Renovação”, desenvolvido pelo carnavalesco Ian Marinho de Carvalho e escrito por Dudson Carvalho, com a sinopse de Igor Marinho de Carvalho, trouxe para a avenida uma celebração da força transformadora da cura. A narrativa, que se iniciou na África, onde os tambores ecoaram a resistência e a libertação, seguiu por um caminho sagrado de rituais indígenas na floresta amazônica, em que pajés transformaram ervas em milagres.
Primos da Ilha
O enredo “Primos da Ilha: Santa Luzia – História e Memória do Povo do Emboca”, produzido por Ivo Neto e sinopse de Jorge Granjeiro, celebrou as raízes e transformações do bairro de Santa Luzia, em Manaus. Através do samba, o desfile resgatou a história do bairro, que nasceu como morada de pescadores e seringueiros, e se reinventou ao longo do tempo.
Balaku Blaku
FOTO: Arthur Castro / Secom
O enredo da Balaku Blaku, “Mãos que Fazem: Do Divino Toque à Obra dos Gênios”, com organização do carnavalesco Almir Nascimento, celebrou a força e a resistência da comunidade que fez da espera pelo retorno da escola ao Carnaval de Manaus um ato de fé e esperança. Após um período longe da avenida, a Águia de Ouro ressurgiu com um desfile que exaltou o poder das mãos: aquelas que moldam, criam, curam e acolhem. O enredo de Jackson Sicsú homenageou o trabalho, a arte e a paixão de um povo que nunca deixou de acreditar, mostrando que cada detalhe da história da Balaku Blaku foi erguido pelas mãos daqueles que, com dedicação, transformaram sonhos em realidade.
Mín. 26° Máx. 27°