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Cultura Amazonas

Energia do gás natural impulsiona a cultura amazonense

Cigás é apoiadora de mais novo projeto do Centro Cultural Casarão de Ideias...

20/02/2025 às 14h22
Por: Redação Fonte: Agência Amazonas
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Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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FOTOS: Divulgação/Cigás

“Lugar para todas as artes” este é o mais recente projeto do Centro Cultural Casarão de Ideias (CCCI). O local é um espaço de difusão de diferentes manifestações artísticas da cultura amazonense e de promoção colaborativa, que funciona no quadrilátero do Teatro Amazonas, no Centro da cidade, e passou, recentemente, a contar com o apoio da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás).

Acervo literário para consumo de conhecimento, galeria com exposições, espaço de doação de livros, salas de cinema com filmes nacionais e internacionais a preços populares, livraria, espaço multiuso para shows musicais, espetáculos teatrais e de dança, oficinas artísticas e outras atividades na área de inovação são algumas das atrações do CCCI. O Centro Cultural também proporciona o encontro entre artistas para troca de experiências e contribui para fomentar o empreendedorismo, por meio de loja colaborativa, que disponibiliza aos visitantes itens produzidos por empreendedores locais.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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FOTOS: Divulgação/Cigás

O Casarão recebe, atualmente, média diária de 250 pessoas, de diferentes faixas etárias. Instalado desde 2017, em uma casa centenária com arquitetura de encher os olhos na rua Barroso, o CCCI tem se destacado por contribuir para ressignificar a relação da população com o centro histórico de Manaus. “Fazer com que as pessoas possam ir ao Centro para consumir cultura é muito significativo e simbólico para nós”, afirma o diretor-geral do Centro Cultural, João Fernandes.

Uma parcela significativa dos visitantes é formada pelo público juvenil. Além de estreitar a relação com a arte, a visitação aos espaços e participação nas programações do Casarão têm proporcionado algo a mais: a ressignificação da história dessas pessoas com o próprio Centro de Manaus. “A gente não quer trazer para o Centro só o saudosismo, mas também um pouco dessa juventude que, muitas vezes, não tem uma relação com a nossa história, com a memória do lugar, mas que passa a se conectar a partir dessas novas memórias que o Casarão tem proporcionado”, comenta o diretor.

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FOTOS: Divulgação/Cigás

Graduando de Engenharia da Computação, Matheus Souto, 20 anos, que esteve no CCCI recentemente, disse ter ficado impressionado. Ele conheceu o acervo de livros, disponibilizado aos visitantes para consulta no próprio local, contendo exemplares de diferentes áreas do conhecimento, entre as quais, Comunicação, Marketing, Direito, Dança, Teatro e obras literárias de escritores locais, nacionais e internacionais. Também passeou pelas exposições “A Cidade”, a qual tem por objetivo levar o público à reflexão sobre as relações de afeto e novas possibilidades de conexão com os espaços urbanos, e “Máscaras do Mundo”, que visa retratar a diversidade cultural por meio de máscaras usadas em diferentes épocas e contextos.

“Fiquei muito surpreso com o espaço, sendo que foi a primeira vez que visitei, é um local que se mostrou muito criativo, bonito e inspirador”, falou o estudante. Matheus disse que pretende retornar para aproveitar as sessões das salas de cinema, desfrutar da vasta coleção de livros e debater ideias de projetos.

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“Lugar para todas as artes”

O projeto “Lugar para todas as artes” visa a manutenção dessas atividades e a realização das edições deste ano dos festivais de rua: “Festival Literário do Centro”, “Te Encontro na Barroso”, “Cine Casarão Festival” e “Mova-se”. Conta com o patrocínio da Cigás por meio da Lei Rouanet.

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FOTOS: Divulgação/Cigás

Para o diretor do Centro Cultural, que teve origem com o grupo de teatro homônimo e neste ano, completa 15 anos – a exemplo da própria Cigás, que chega, em 2025, aos 15 anos de operação comercial -, é muito importante essa relação institucional.

De acordo com ele, a Companhia de Gás do Amazonas fornece um serviço público (de distribuição de gás natural) e entende que, para além disso, há necessidade de retroalimentar as pessoas de outra forma. “É muito importante quando a empresa tem no seu pensamento essa sensibilidade de perceber que a cidade é cosmopolita e cada vez mais, necessita de ações que possam fortalecer outras áreas”, ressalta Fernandes, que complementa: “o gás (natural) da Cigás, a gente também vê na cultura”.

O diretor destaca ainda que essa iniciativa também pode servir para incentivar outras empresas a apoiarem, não somente o Casarão de Ideias, mas também outras iniciativas da cena cultural local e de outros segmentos e assim, retroalimentar essa cadeia. “Isso é muito importante porque fortalece a nossa gente”, conclui.

Para o diretor-presidente da Cigás, Heraldo Câmara, apoiar iniciativas culturais reforça o compromisso da Companhia com a valorização da identidade regional, o fortalecimento da economia criativa e a conexão com a comunidade. “Investimos em projetos que promovem a cultura, contribuindo para um ambiente sustentável e inclusivo, visando impulsionar o patrimônio cultural do estado”, ressalta Heraldo.

Para saber melhor sobre o Casarão de Ideias e sua programação, é só acessar: https://casaraodeideias.com.br/ .

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