A Defesa Civil de Rio Preto realizou, na manhã desta segunda-feira, 27/1, vistorias técnicas em locais danificados pelas fortes chuvas do domingo: uma igreja Batista no bairro Boa Vista e um galpão industrial localizado no Jardim Viena foram interditados após a inspeção. A cidade registrou 131 milímetros de chuva em um período de 12 horas.
A análise foi conduzida pelo engenheiro Felipe Gonçalves dos Santos, da Defesa Civil, acompanhado do assessor de Gestão de Riscos e Gerenciamento de Desastres da instituição, tenente Luis Cesar Zamfolini. O diretor da Defesa Civil local, coronel Ivair dos Santos, destacou que não houve vítimas em nenhum dos casos. “Ontem tivemos 10 ocorrências relacionadas às chuvas. Uma delas foi o desabamento do forro de uma igreja. Estivemos no local acionados pelo Corpo de Bombeiros. O templo foi isolado, a energia desligada. A princípio, a estrutura não foi abalada, mas a avaliação detalhada do nosso engenheiro vai confirmar isso”, diz o coronel Ivair.
Na igreja, foi interditada a nave do templo. No barracão, o bloqueio atinge uma área no fundo do lote, onde houve a queda de um muro. Com a interdição, o acesso aos locais é restrito a trabalhadores com equipamentos de segurança adequados, acompanhados pelo responsável técnico pela obra em execução.
Também na manhã desta segunda-feira, o diretor da Defesa Civil participa de uma reunião on-line com o Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil. O encontro tem como objetivo alinhar estratégias de prevenção, preparação e resposta a eventos climáticos adversos previstos para os próximos meses.
No domingo à noite, a Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu alertas de segurança diretamente aos celulares da população local, recomendando cautela devido ao risco de alagamentos. O novo sistema, que já funcionava na capital, chega agora ao interior, por meio de parcerias com prefeituras, como a de São José do Rio Preto.
A tecnologia utilizada permite o envio de alertas classificados como “severos” ou “extremos” para aparelhos conectados às redes 4G ou 5G, independentemente da operadora ou do DDD. Em casos de maior gravidade, o alerta gera um som contínuo e não pode ser desativado.
"O envio de alertas é parte de um esforço integrado para proteger vidas, utilizando tecnologia de última geração. As mensagens de alerta foram enviadas diretamente aos celulares conectados às redes 4G ou 5G na área afetada”, complementa o coronel Ivair.
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