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Comissão aprova projeto que estabelece normas para abordagens policiais a pessoas com crise mental

Proposta será analisada por outras três comissões da Câmara antes de ir para o Senado

09/01/2025 às 19h03
Por: Redação Fonte: Agência Câmara
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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que define normas para as abordagens policiais a pessoas em situação de crise de saúde mental.

Entre os procedimentos a serem adotados pelos policiais nesses casos estão a redução do uso de sinais sonoros e luminosos; a avaliação da segurança da situação, incluindo a identificação de artefatos que possam representar risco; e a definição de um mediador responsável pela comunicação com a pessoa em crise.

Além disso, o texto estabelece que a contenção física seja utilizada como último recurso e que a pessoa em situação de crise seja encaminhada para instituições de referência adequadas do Sistema Único de Saúde (SUS) ou do Sistema Único de Assistência Social (Suas) após a resolução do evento.

O projeto aprovado também exige que os órgãos de segurança pública possuam equipes especializadas para lidar com pessoas em situação de crise, com treinamento específico para abordagem humanizada.

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Foi aprovado um substitutivo do relator, deputado Paulo Folletto (PSB-ES), reunindo em um só texto medidas previstas nos projetos de lei 958/24 , da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), e 4107/24, apensado.

“Ao compará-los, percebemos que o PL 4107 concentra-se na obrigatoriedade de capacitação e treinamento especializado para guardas municipais em situações de crise psiquiátrica, enquanto o PL 958 adota uma abordagem mais ampla, com normas gerais para qualquer força de segurança (federal, estadual e municipal) e diversos órgãos com poder de polícia”, observou o relator.

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“Ambos os projetos são de extrema importância e representam um avanço significativo para garantir abordagens de agentes de segurança mais humanizadas em casos de crise de saúde mental”, acrescentou.

Próximas etapas
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

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