Programa Caminhos Amefricanos promove intercâmbio para os países do Peru, Angola e República Dominicana

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura informa que o Ministério da Igualdade Racial (MIR), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), disponibilizou o novo edital para o Programa Caminhos Amefricanos 2025. A publicação contempla mais três edições do programa, com intercâmbios destinados a professores e a estudantes para os países do Peru, Angola e República Dominicana. O programa tem parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

As inscrições para a chamada com destino ao Peru estão abertas até o dia 30 de janeiro de 2025, e devem ser feitas no Sistema de inscrições da CAPES por meio do formulário de inscrição on-line e da apresentação dos documentos solicitados no edital. Serão selecionados 50 professores da educação básica de instituições públicas brasileiras que se autodeclaram negras ou quilombolas. Na capital Lima, os selecionados desenvolverão ações formativas com a Universidad Nacional Mayor de San Marcos, em visitas guiadas em escolas, locais históricos e museus.

Para as edições de Angola e da República Dominicana, serão selecionados 50 estudantes, para cada destino, que se autodeclaram como pessoas pretas, pardas ou quilombolas, e que estejam matriculadas a partir do 5º período de cursos de licenciatura em Instituições de Ensino Superior (IES) públicas. O intercâmbio em Angola, que terá a duração de 15 dias, será realizado em parceria com a Universidade Agostinho Neto, em Luanda. Já na República Dominicana, a parceria é com a Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (Flacso).

As inscrições ficam abertas até 27 de fevereiro, e podem ser realizadas através do portal do Capes, por meio do formulário de inscrição online e da apresentação dos documentos solicitados no edital.

Podem participar do programa brasileiros natos ou naturalizados, ou estrangeiros com carteira nacional de registro migratório, com a apresentação da autorização de residência permanente no Brasil. Além disso, é preciso residir no Brasil no momento da candidatura e durante todo o processo de seleção, e não ter recebido bolsa ou benefício, no Brasil ou no exterior, para a mesma modalidade nos últimos dois anos.

De acordo com a técnica pedagógica no Centro Estadual de Idiomas- CEI/DASE, Nádia Cardoso, a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) tem a preocupação de estimular o aperfeiçoamento, a inovação do trabalho dos professores e a participação em eventos internacionais de formação pedagógica e cultural. Segundo ela, essa formação resultará em grandes benefícios para as escolas, os educadores e discentes, pois o trabalho do professor com seus alunos é o combustível que trará os resultados esperados por todos nós.  “É a partir daí que vemos alunos se desenvolvendo, atingindo seus objetivos, crescendo como profissionais, e principalmente como cidadãos”, diz Nádia Cardoso.