O Ministério da Cultura (MinC) recebeu com pesar a notícia da morte do cantor e compositor baiano Carlos Pitta, aos 69 anos, nesta terça-feira (7), em Salvador. Natural de Feira de Santana, o artista contabilizava mais de quatro décadas de carreira.
Pitta estreou em disco em 1979, com “Águas do São Francisco – Lendas”, inspirado na literatura de cordel. Três anos depois ele lançou “Coração de Índio”, feito em parceria com o poeta José Carlos Capinan e que trazia músicas de Gilberto Gil e Edu Lobo, entre outros.
O primeiro sucesso nacional foi a música “Cometa Mambembe”, registrada no álbum “Feliz”, de 1988. Entre suas canções conhecidas ainda figuram "Todos os Caminhos levam a Feira de Santana" e "Abrigo Predileto".
Em sua extensa trajetória ele lançou mais de 15 álbuns, teve composições gravadas por Elba Ramalho e Alcione e se apresentou ao lado de nomes como Caetano Veloso, Belchior, Ivete Sangalo, Geraldo Azevedo e Dominguinhos.
Representante da música nordestina, sertaneja e popular, Pitta também realizou shows nos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e na Suíça, no consagrado Festival de Montreux.
Neste momento de tristeza, o MinC reverencia o talento de Carlos Pitta e solidariza à família, amigos e admiradores do artista.
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