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Deso ressalta importância de limpeza e manutenção periódicas das caixas d'água

Reservatórios podem ser contaminados por microrganismos prejudiciais à saúde e bem-estar de usuários

27/12/2024 às 10h12
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Reservatórios podem ser contaminados por microrganismos prejudiciais à saúde / Foto: Ascom Deso
Reservatórios podem ser contaminados por microrganismos prejudiciais à saúde / Foto: Ascom Deso

Com a chegada do verão e a intensificação do consumo de água em razão das altas temperaturas, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) orienta a população a realizar a limpeza e manutenção da caixa d’água dos imóveis. Por meio dessas ações, os consumidores podem evitar problemas técnicos que prejudiquem o abastecimento e contaminações por microrganismos, como bactérias, vírus e protozoários.

A verificação e intervenção nos reservatórios deve ser feita a cada seis meses, incluindo higienização e inspeção de vedação, boias, tampa e estrutura geral do equipamento. “Isso previne vazamentos e desperdícios, garante bom fluxo e controle eficiente de utilização e reduz custos com reparos inesperados. Tais equipamentos regulam a pressão, protegem a qualidade da água e ajudam no uso racional, especialmente em crises hídricas”, destacou o superintendente de Sistemas Metropolitanos de Água da Deso, Max Sampaio Kuhl.

O mau funcionamento da caixa d’água se manifesta de diversas formas, incluindo sinais como vazamentos, coloração ou odor na água, baixa pressão, aumento de consumo sem explicação, e insetos ou sujeira na tampa de proteção. A atenção aos indícios é crucial não apenas para se certificar do acesso contínuo à água potável, mas também para assegurar a saúde e bem-estar de quem consome o produto hídrico.

Deso alerta

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A água tratada armazenada em um reservatório não inspecionado e limpo adequadamente pode ser contaminada por agentes causadores de doenças graves, como hepatite A e giardíase, bem como ajudar na proliferação de ovos do mosquito da dengue.

“Desprotegida, uma caixa d’água pode receber fezes e urinas de animais, capazes de gerar enfermidades aos usuários. Conforme a legislação, a água tratada possui um residual de cloro para evitar contaminação, mas é uma substância volátil. Por isso, é tão necessária a manutenção periódica desses equipamentos”, explicou o biólogo do Laboratório de Microbiologia e Hidrobiologia (Labmic) da Deso, Rafael Alves.

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Atenção na limpeza

Os cuidados devem se estender até à própria limpeza do equipamento. Rafael orientou que os consumidores utilizem água sanitária de boa qualidade e utensílios higienizados, como esponjas e vassouras, na lavagem da caixa d’água. “A atenção é necessária para não causar contaminação. Limpar incorretamente pode trazer mais prejuízos do que benefícios”, frisou o biólogo.

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Foto: Ascom Deso
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Max Sampaio Kuhl, superintendente de Sistemas Metropolitanos de Água da Deso / Foto: Ascom Deso
Max Sampaio Kuhl, superintendente de Sistemas Metropolitanos de Água da Deso / Foto: Ascom Deso
Rafael Alves, biólogo do Laboratório de Microbiologia e Hidrobiologia (Labmic) da Deso / Foto: Ascom Deso
Rafael Alves, biólogo do Laboratório de Microbiologia e Hidrobiologia (Labmic) da Deso / Foto: Ascom Deso
Foto: Ascom Deso
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