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Interpi dialoga com movimentos sociais para avançar na titulação de comunidades tradicionais no Cerrado piauiense

O encontro teve como pauta a titulação de territórios de povos e comunidades tradicionais contemplados no Projeto Pilares 2.

22/12/2024 às 10h46
Por: Redação Fonte: Secom Piauí
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Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí

O Instituto de Terras do Piauí (Interpi) promoveu, nesta semana, uma reunião com representantes de importantes movimentos sociais, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Piauí (Fetag) e a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. O encontro teve como pauta central a titulação de territórios de povos e comunidades tradicionais na região do Cerrado piauiense, contemplados no Projeto Pilares 2, financiado pelo Banco Mundial, uma ação essencial para garantir direitos, preservar tradições culturais e proteger o meio ambiente.

Entre as comunidades que serão beneficiadas com títulos coletivos estão Lagoa dos Martins, Cabeceira do Rio e Brejo do Miguel. A titulação dessas áreas não apenas assegura a permanência das comunidades em seus territórios, mas também fortalece a preservação ambiental e a continuidade de práticas culturais tradicionais, promovendo o desenvolvimento sustentável.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí

O Interpi já vem atuando de forma contínua na região, desenvolvendo ações em parceria com as comunidades. Um exemplo disso foi o trabalho realizado em Gilbués, onde o consultor jurídico, Saullo Lopes, esteve reunido com representantes de comunidades tradicionais para orientar sobre a obtenção de CNPJ e os processos de titulação de terras. Essa etapa é fundamental para que as comunidades possam acessar políticas públicas e garantir direitos. A atuação de Saullo foi elogiada pela Comissão Pastoral da Terra, que destacou sua disponibilidade e agilidade no atendimento às comunidades.

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Rodrigo Cavalcante, diretor-geral do Interpi, enfatizou a relevância do diálogo com os movimentos sociais para o avanço das políticas públicas.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
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“Manter um diálogo constante com os movimentos sociais é fundamental para entender as reais necessidades das comunidades e construir soluções que atendam suas demandas. Essa troca fortalece nossas ações e garante que o processo de regularização fundiária seja inclusivo, seguro e participativo.”

Com ações como essa, o Interpi reafirma seu compromisso com a justiça social e o desenvolvimento sustentável no Cerrado piauiense, consolidando o Piauí como referência nacional na regularização fundiária e na valorização dos povos e comunidades tradicionais.

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