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Política Salvador

Marta Rodrigues critica fala do prefeito sobre investimentos em chuvas: “Orçamento diminuiu nos últimos anos”.

“A verdade é que o prefeito reduz o orçamento da Codesal na Lei de Orçamento Anual reduz desde 2023“.

01/12/2024 às 21h52
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Assessoria
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Foto: Divulgação
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Presidente da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia da Câmara Municipal de Salvador, vereadora Marta Rodrigues (PT), lamentou a tragédia em Saramandaia, que culminou no soterramento de cinco pessoas, provocando uma morte, um desaparecimento, desabamentos e interdição de casas da localidade.  Segundo ela, a declaração do prefeito Bruno Reis, sobre ter feito investimentos para preparar a cidade contra as chuvas, não condiz com a realidade apresentada na Lei de Orçamento Anual, por exemplo. 

“A verdade é que a o prefeito reduz o orçamento da Codesal na Lei de Orçamento Anual reduz desde 2023.   Em 2023 foi de R$ 26,5mi, em 2024 foi reduzido pra R$ 23mi e para  2025 está previsto R$ 21mi.  A prefeitura não tem uma estratégia do ponto de vista do planejamento  e da prevenção a catástrofes. Faltam obras de micro e macrodrenagem importantes”, destacou. 

Marta Rodrigues ressalta que Salvador está na lista  das dez cidades com mais áreas de risco de desastres, conforme apontou estudos da Casa Civil e do Ministério das Cidades, com mais da metade da população residindo nessas localidades vulneráveis. “Todo ano chove a mais do que o previsto em Salvador e justamente por saber das mudanças climáticas que executivo municipal deveria preparar um plano estratégico e eficaz de redução de danos e de salvaguardar vida. Mas isso não acontece. Ano após ano temos pessoas que vivem perdendo a dignidade por causa da manutenção da pobreza e da falta de proteção  sob  a conveniência da prefeitura”, declarou. 

Para a vereadora de Salvador, é vergonhoso que o prefeito vá à imprensa para se vangloriar do hiato de quatro anos nas ocorrências de mortes  provocadas por deslizamentos. “Ao invés de falar uma bobagem dessa, devia estar reordenando a prioridade dos recursos, apresentando projetos de encostas, fazendo audiências públicas com a população, mapeando as áreas de risco da cidade, abrindo as planilhas para discutir com a sociedade e com a Câmara o que de fato é preciso para tornar Salvador segura e firme”. 

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Segundo Rodrigues,  o último Plano Diretor de Encosta da capital baiana foi feito em 2004. “Há 20 anos sem atualização, isso é um absurdo”. 

Conforme a petista, o prefeito precisa parar de tentar enganar a população, fazendo maquiagem na cidade, entregando geomantas e gastando dinheiro com tudo, menos com o necessário. “Entre as capitais, Salvador é a cidade com maior concentração de pessoas em moradias precárias. Geomantas! que nada mais são que tapetes para esconder a terra e que dão uma proteção superficial”, declarou.

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