A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou, nas primeiras horas desta sexta-feira (29), a 14ª fase da operação “Demote”. Ao todo, as equipes cumpriram 19 mandados de prisão preventiva em desfavor dos alvos. Desse total, 16 pessoas foram capturadas na Capital, Região Metropolitana de Fortaleza, Beberibe e Jijoca de Jericoacoara e três tiveram os mandados cumpridos em unidades prisionais. Além disso, a Polícia Civil solicitou o bloqueio de 67 contas bancárias, tendo até R$250 mil em cada uma delas, totalizando cerca de R$16 milhões de reais.
A operação resultou nas capturas de 16 pessoas, quatro delas são mulheres e 12 são homens. Os alvos, têm idades entre 20 e 41 anos, e são investigados por Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs), tráfico de drogas e associação para o tráfico. A operação foi coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e contou com apoio do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE). A 14ª fase da operação “Demote” resultou, ainda, no cumprimento de 67 mandados de busca e apreensão em desfavor de integrantes de um grupo criminoso de origem carioca com atuação no Estado.
Na ação, as equipes cumpriram um mandado de prisão preventiva por crime de integrar grupo criminoso, em desfavor de um homem, de 41 anos, apontado como chefe de grupo criminoso de origem carioca. O cumprimento da ordem judicial foi feito em uma unidade prisional. Ele tem uma extensa ficha criminal e já responde pelos crimes de latrocínio, homicídio doloso, crime contra a administração pública, roubo, roubo de veículo, posse irregular de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo.
Durante a ofensiva, os policiais civis da Draco apreenderam oito quilos de maconha no bairro Álvaro Weyne – Área Integrada de Segurança 4 (AIS 4) de Fortaleza. Além disso, 59 maços de cigarros contrabandeados e uma espingarda calibre 12 foram apreendidos no bairro Serrinha (AIS 05). O material estava em posse de um homem, de 38 anos. Ele foi preso em flagrante e autuado pelo crime de descaminho.
Detalhes dos trabalhos policiais foram apresentados durante coletiva de imprensa, na manhã desta sexta-feira (29), na sede da Polícia Civil, no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), no bairro Aeroporto.
Todos os alvos da operação foram conduzidos para a Draco e estão à disposição do Poder Judiciário. Com as capturas, a Draco continua com as investigações em andamento, a fim de identificar e capturar outros suspeitos, promover a asfixia financeira e desarticulação do grupo criminoso ao qual eles pertencem.
A deflagração das operações da Polícia Civil, por meio da Draco, ocorre no contexto da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional de combate às organizações criminosas. Esta operação é articulada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado (CGOI) da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), no âmbito da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim).
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85)3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncia”, o site doserviço 181, por meio do endereço eletrônico.
As denúncias também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3101-7591, número da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). O sigilo e o anonimato são garantidos.
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