Na Semana do Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quarta-feira (20), estudantes da Escola Estadual Mário Chermont participaram da Oficina de Turbantes, na segunda-feira (18). A oficina, além de demonstrar as habilidades e técnicas na produção de turbantes e amarrações, abriu espaço para discussões essenciais sobre a identidade e a importância da cultura afro-brasileira.
Com o tema “Construindo a consciência negra e o letramento racial na escola”, a iniciativa teve o objetivo de promover o letramento racial, conscientizando os estudantes sobre a importância da história e cultura afro-brasileira, combatendo o racismo, bem como promover a igualdade racial.
“O letramento racial é fundamental para a formação de cidadãos conscientes e críticos capazes de conhecer e combater a desigualdade racial presente na sociedade. Esse projeto iniciou no dia 11 de novembro de 2024 e terá a culminância no dia 21 de novembro. A finalidade é incentivar a tolerância, empatia e o respeito a todos sem distinção, com o intuito de que esta atividade passe a fazer parte do nosso plano de ação anual, com o envolvimento e a participação de toda a comunidade escolar”, disse Rosa Eli Rocha, gestora da unidade.
Projeção de curta e longa-metragem; palestras; painéis de personalidade brasileira que fizeram história e vidas negras importam; dramatizações: navio negreiro e me chamam negra; concurso de textos sobre o tema, fizeram parte da programação.
“A temática é necessária e marca a importância das discussões e ações de combate ao racismo e a desigualdade social, além de promover e celebrar a cultura afro-brasileira”, afirma Beatriz Araújo, estudante da 1ª série do Ensino Médio.
A ação tem à frente os professores Antônio Benigno, da Sala de Atendimento Educacional Especializado; Valdisia Cardoso, de Sociologia, e pelas coordenadoras pedagógicas Ilca Saaraf e Giselle Costa.
“Na Oficina de Turbante aprendemos sobre a cultura afro-brasileira e suas diferenças. Entendemos que cada turbante e cada cor tem significados únicos. Além disso, a iniciativa da escola serve como uma plataforma para discussões importantes sobre identidade, igualdade racial e justiça social”, finaliza Maria Clara, estudante da 1ª série do Ensino Médio.
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