Foto: Aires Mariga/Epagri
A produção catarinense de trigo na safra 2024/2025 tem previsão de aumento em 40,8%. Até o momento passou de 307 mil toneladas para 433 mil toneladas colhidas, mesmo com redução da área plantada de 137,5 mil hectares para 121,3 mil hectares, em comparação ao mesmo período da safra 2023/2024 (Dados Epagri/Cepa). A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) reativou nesse ano a Câmara Setorial de Grãos e disponibiliza programas de fomento para essa importante cadeia produtiva do estado.
O trigo é o segundo tipo de cereal mais cultivado no mundo. Nos últimos seis anos a produção catarinense de trigo cresceu 180%, enquanto a nacional aumentou 76%. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado de Santa Catarina ocupa a 5º posição no ranking nacional dos maiores produtores de trigo. A safra brasileira em 2024/2025 está próxima de 7,5 milhões de toneladas. O consumo do Brasil está entre 11 a 12 milhões de toneladas. (Dados Embrapa)
Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, a SAR busca incentivar investimentos no setor por meio das ações e programas. “Com as políticas públicas integradas ao trabalho da Epagri e Cidasc buscamos dar condições para o aumento e qualidade da produção de trigo. A modernização das técnicas de cultivo, o uso de sementes de alta qualidade, a adoção de novas tecnologias e os programas de fomento contribuem nesse processo”, avalia Colatto.
Incentivo à produção
A SAR desenvolve programas junto à Epagri para promover o melhoramento do solo e da produtividade das lavouras nas propriedades rurais. O Programa Terra Boa, apoia os produtores rurais para expandir a área de produção de grãos. Dentro desse Programa o Governo do Estado incentiva o Cultivo de Cereais de Inverno e auxilia na distribuição de Calcário, com foco na correção do solo e no aumento do potencial na produção de grãos.
A Câmara Setorial dos Grãos, reativada em outubro desse ano pela SAR, Epagri, Cidasc e entidades do setor, tem o objetivo de identificar oportunidades de desenvolvimento e ações prioritárias que envolvam produtores e toda cadeia produtiva, levando em consideração os mercados interno e externo.
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