Mais uma vida foi salva, na manhã desta quarta-feira (13), graças à agilidade das ações do Programa Coração Paraibano, uma rede estruturada de cuidados de urgência e emergência cardiológica implantada pelo Governo da Paraíba e gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde - PB Saúde.
O paciente de 68 anos estava internado no Hospital Regional Dr. Sá Andrade, em Sapé, e devido a uma bradicardia (arritmia cardíaca caracterizada por uma frequência abaixo de 40 batimentos por minuto), precisou ser transportado com urgência para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires (pertencente à rede estadual de saúde), em Santa Rita.
A transferência se deu por meio do transporte aeromédico e ao chegar na unidade hospitalar gerenciada pela PB Saúde o paciente foi recepcionado pelo cardiologista Raul Sampaio. O especialista informou que o paciente é cardiopata e tem histórico de hipertensão, diabetes e dislipidemias (nível elevado de gordura no sangue) e que só após a realização de exames complementares será definida a conduta clínica. O paciente segue internado em estado estável, consciente e orientado.
Para a coordenadora do Programa Coração Paraibano, Roberta Barreto, o Coração Paraibano é mais que um programa de saúde, é um verdadeiro instrumento de transformação e esperança para todos os paraibanos que enfrentam problemas cardíacos. “Este trabalho integrado e eficiente é um exemplo de como a união de esforços pode fazer a diferença na vida das pessoas. Cada atendimento realizado, cada vida salva, é um testemunho do impacto positivo que um programa bem estruturado pode ter”, enfatizou Roberta.
Coração Paraibano – O programa conta com uma estrutura de quatro hemodinâmicas espalhadas em três hospitais, nas três Macrorregiões de Saúde. São duas no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; uma no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande; e uma no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
Além disso, a rede conta com 12 hospitais auxiliares que dão suporte na estabilização dos pacientes e na aplicação dos trombolíticos, a partir de um diálogo via rede de telemedicina com suporte 24h por profissionais do Metropolitano, hospital coordenador do programa, e com regulação feita pela Central Estadual de Regulação.
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