Foto: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
Em celebração ao primeiro ano do ‘Amazonas + Alfabetizado’, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar promoveu, nesta segunda-feira (02/09), um momento de socialização com os articuladores regionais do programa, que é oriundo do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), do Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC).
A secretária de Educação, Arlete Mendonça e representantes do MEC, também participaram dos debates.
Lançado no dia 22 de agosto de 2023, o programa amazonense tem o objetivo de criar estratégias de alfabetização de todas as crianças até o final do 2° ano do Ensino Fundamental, além de também trabalhar a recomposição da aprendizagem, com foco na alfabetização de 100% dos alunos matriculados do 3° ao 5° ano do Ensino Fundamental, afetados pela pandemia. No Amazonas, mais de 360 mil alunos das redes públicas estadual e municipais integram o público-alvo da iniciativa.
“Nesta iniciativa, a Secretaria de Educação tem como uma das suas responsabilidades trabalhar a governança do programa em conjunto com as secretarias municipais dos 62 municípios amazonenses. Este é um dos eixos estruturantes do ‘Amazonas + Alfabetizado’ e, por isso, a importância de estarmos reunidos, discutindo melhorias e os novos passos do programa”, ressaltou a secretária de Educação, Arlete Mendonça.
Nesta segunda-feira, a socialização contou, para além da discussão sobre o CNCA a nível nacional, com a análise das notas obtidas por município no Sistema de Avaliação do Desempenho Educacional do Amazonas (Sadeam) 2023, bem como com reflexões sobre conceitos de leitura no processo de alfabetização.
Foto: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
Articuladores em foco
Peças fundamentais no desenvolvimento do CNCA, os articuladores são os responsáveis para que as estratégias debatidas em larga escala cheguem na ponta, ou seja, no dia a dia de atividades das unidades de ensino da rede pública. Divididos em articuladores estaduais, regionais e municipais, a coordenadora-geral de alfabetização e coordenadora nacional de gestão e formação do MEC, Mônica Silva, explicou que os articuladores também são os responsáveis pelos ajustes no CNCA a nível estadual, justamente por conta da proximidade com as especificidades de cada lugar.
“Funcionamos em efeito cascata. Temos mais de 7 mil articuladores no país inteiro e uma rotina intensa de diálogo. Conversamos a cada 15 dias com os articuladores estaduais de todos os entes da federação, e a cada dois meses realizamos ciclos de formações com os articuladores regionais e municipais. Em todo encontro, alinhamos ainda mais a necessidade de cada lugar. Temos um país plural”, destacou Mônica.
E os esforços alcançaram resultados. Conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Amazonas ultrapassou a meta estadual e foi o sexto estado brasileiro que mais avançou no percentual de alunos alfabetizados até o 2° ano do Ensino Fundamental em 2023.
Foto: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
O Indicador Criança Alfabetizada apontou que, no Amazonas, em 2023, 52% dos alunos foram alfabetizados até esta etapa, superando a meta de 44% para o estado. Presente na socialização desta segunda-feira, a articuladora regional do Baixo Solimões, Rozinalda Moreira, falou sobre a realidade vivida.
“A formação presencial é importante porque promove a interação entre os articuladores, a troca de experiências, e isso fortalece nossa atuação dentro dos municípios. É uma responsabilidade muito grande ser uma articuladora regional”, ressaltou Rozinalda, que trabalha com os municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Codajás e Coari (distantes a 165, 195, 134, 240 e 363 quilômetros de Manaus, respectivamente).
Para além da socialização, a Secretaria de Educação realizou, durante o último ano, outras ações destinadas aos personagens do programa. Entre formações de Língua Portuguesa e Matemática com professores, gestores e pedagogos e discussões sobre apropriação dos resultados do Sistema de Avaliação do Desempenho Educacional do Amazonas (Sadeam) com outros agentes educacionais, a iniciativa rendeu debates e reflexões.
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