A manhã de terça, 20, foi diferenciada aos alunos do segundo segmento (6º ao 9º ano) da Escola Doralice de Andrade Vieira, que participaram de uma palestra sobre os cuidados, perigos e combate às queimadas. A ação faz parte do Projeto “Agenda Ambiental da Escola Pública”, do Departamento de Educação Ambiental (Dean) da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que promove diversas atividades, como visitas a estações de tratamento, trilhas ambientais, projeto quelônios, plantio de mudas nas escolas e passeatas de conscientização ambiental. Atualmente, o programa engloba as escolas Doralice Andrade, João Anastácio de Queiroz, Darcy Ribeiro e Cristo Rei.
A palestra realizada por Aracy Helena Marques, Bióloga do Departamento, abordou dezenas de pontos fundamentais sobre a problemática das queimadas, como conceitos básicos sobre o fogo e principalmente as consequências dele no meio ambiente.
“O nosso objetivo é fazer uma espécie de poupança de informações sistematizadas a eles, para que consigamos no futuro ter pessoas mais prudentes e responsáveis em relação a essa causa que são as queimadas. Tentamos fazê-los entender várias situações, como por exemplo, até onde pode se alastrar o fogo de uma bituca de cigarro ou outros focos pequenos que podem se tornar enormes. Além de mostrar os prejuízos ambientais que podem ser tão grandes a ponto de obrigar o ser humano a mudar de lugar pelas condições inóspitas que aquele ambiente fica com as queimadas”, aborda a profissional.
A palestrante avalia que os alunos da faixa etária de 10 a 14 anos estavam bastante receptivos ao tema, pois têm uma perspectiva e visão de mundo muito mais profunda e interessante do que os adultos imaginam, por isso reitera que esse projeto é um depósito intelectual.
Uma das participantes que aprovou a palestra foi a aluna Débora Cristina Barbosa, 13 anos. A aluna do 7º ano afirma que é importante repassar a quem for necessário, em vista que o tema é pertinente principalmente nessa época de verão amazônico, onde os focos de incêndio aparecem constantemente em Marabá.
“Achei muito boa porque assim vai contribuir com bastante coisa para que a gente se conscientize a não fazer queimada, para que isso não venha nos prejudicar futuramente”, comenta.
Em 2024, somente no período de julho a 20 de agosto, a Defesa Civil contabilizou 88 ocorrências de focos de queimadas em Marabá. Por este motivo reforça a necessidade da população evitar queimadas e também a comunicar imediatamente qualquer foco de incêndio ao Corpo de Bombeiros. A colaboração de todos é essencial para a proteção da saúde pública.
Texto: Sávio Calvo
Fotos: Paulo Sérgio
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