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Da observação de uma borboleta ao início de uma grande pesquisa

Professora Nelci de Sá Marques, da escola municipal Prof. Júlio de Faria, faz seu planejamento de trabalho pautado em temas de interesse dos própri...

25/06/2024 às 21h08
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Prefeitura de Rio Preto - SP
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Comunicação Social
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Uma ação no parque promovida pela professora Nelci de Sá Marques com crianças da 1ª Etapa da escola municipal Professor Júlio de Faria e Souza Júnior, unidade que atende 480 crianças de 4 a 5 anos de idade, se transformou em uma poderosa atividade pedagógica.

A ideia surgiu naturalmente durante a atividade matinal pelo jardim. As crianças brincavam e exploravam o ambiente quando uma aluna observou uma borboleta que estava no chão. “Olha o que eu encontrei no parque, professora, uma borboleta”, disse surpresa Manuella, de 4 anos.  

Na sequência, a coleguinha Lavine, da mesma idade, disparou: “ela está morrida!”. O fato de a borboleta estar sem vida despertou o interesse e a curiosidade das crianças e na mesma hora a professora Nelci teve um estalo e propôs ao grupo um desenho de observação com o objetivo de iniciar uma pesquisa.

O desenho de observação na Educação Infantil desenvolve nas crianças a capacidade de observar, analisar, contemplar, sentir texturas, cores e formas. Momento em que os alunos utilizam a linguagem gráfica para representar o que observam, imprimindo sua marca pessoal no desenho.

Ao longo deste processo foi registrado as narrativas das crianças e tudo o que elas já sabiam sobre as borboletas. O conhecimento prévio de cada aluno foi anotado e, ao final do percurso investigativo, alunos e professora elaborarão um produto final.

Segundo Adriana Pazianoto, coordenadora pedagógica da unidade do Jardim Santo Antônio, esse trabalho deixa evidente a forma como é conduzido o planejamento do professor e as ações pedagógicas.

“Muito bacana que o planejamento do professor seja pautado num tema de interesse das crianças. O fato de encontrar a borboleta despertou nelas uma série de questionamentos dando início às pesquisas. E é muito importante que as famílias saibam que através das explorações a professora precisa registrar tudo, colocar no papel todos os questionamentos e descobertas dos alunos”, explica Adriana Pazianoto.

O produto final pode ser um livro de curiosidades, de informações sobre as borboletas, um jogo de perguntas e respostas sobre esses animaizinhos, pode ser também uma exposição de desenhos com informações que elas aprenderam sobre as borboletas, o que significa que o projeto desenvolvido está apenas no começo.

“A equipe de capacitação de professores da Secretaria de Educação ofereceu formação voltada para pesquisas com as crianças pequenas, e isso contribui para o desenvolvimento da ação que é desenvolvida na escola”, conclui Adriana, coordenadora pedagógica da escola prof. Júlio de Faria e Souza Júnior, cuja diretora é a Ana Lucia Marques Regio e a assistente de direção Eliana Castro dos Santos.

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