A 1ª Feira Agro Sul de Agricultura Familiar, realizada em Corrente, no sul do estado, reuniu, entre os dias 09 e 11 de maio, agricultores, técnicos, acadêmicos, empresas e convidados para discussões e reflexões a respeito da agricultura familiar, os sistemas produtivos no sul do estado e as experiências da agrofloresta, com a realização do 1º Encontro de Agroecologia. O evento foi organizado pelo Instituto Federal do Piauí - Campus Corrente, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (Fetag-PI).
Representando o Governo do Estado, os agentes de desenvolvimento da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) Geminiano Viana e Aílson Medeiros palestraram sobre o Programa de Valorização da Agricultura Familiar e a Quitanda da Agricultura Familiar, destacando a comercialização e organização da produção dos alimentos produzidos por agricultores familiares.
A superintendente de Ações Afirmativas e Organização Social da SAF, Márcia Mendes, falou sobre os projetos que a secretaria desenvolve para o fortalecimento e o desenvolvimento da agricultura familiar no Piauí. O encontro foi simultâneo à Feira de Agroecologia do sul do Piauí, onde também foram apresentadas experiências de transição agroecológica para uma produção sustentável e mais saudável.
"Essas palestras foram voltadas para a questão de fortalecimento da agricultura, sistemas de produção, que é considerando a questão da agroecologia, considerando a questão ambiental. É uma forma da gente também mostrar para outras pessoas que é importante você manter o meio ambiente intacto, sem nenhuma agressão . Nós escutamos o que a agricultura familiar demanda para o Estado, conforme a solicitação de cada agricultor, para integrar as ações da secretaria", explicou Márcia.
A feira compartilha experiências do campo junto aos projetos desenvolvidos no IFPI. Egressa do Instituto Federal, Amanda Pacheco é estudante de Zootecnia na Uespi, e compõe a renda de casa com a agricultura familiar. “A nossa produção tem doce de leite, queijo e cocada. Eu e a minha mãe trabalhamos juntas, começamos há uns seis anos e sobrevivemos disso. A agricultura é o que me sustenta para continuar aqui na faculdade em Corrente”, destacou a estudante.
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