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SAE atende o Centro de Ressocialização com orientações e testes rápidos para ISTs

O tema é delicado, mas precisa ser abordado. E testado. Pois essa é a única forma de tirar dúvidas e iniciar um tratamento adequado. Por isso mesmo...

07/05/2024 às 13h39
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Prefeitura de Sorriso - MT
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Foto: Reprodução/Prefeitura de Sorriso - MT
Foto: Reprodução/Prefeitura de Sorriso - MT

O tema é delicado, mas precisa ser abordado. E testado. Pois essa é a única forma de tirar dúvidas e iniciar um tratamento adequado. Por isso mesmo a equipe do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), esteve por dois momentos no Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS) para falar sobreInfecções Sexualmente Transmissíveis, as ISTs.

Nos dias 20 de abril e 04 de maio, a coordenadora do SAE, Michelle Saldanha, esteve no CRS para orientações e testes rápidos; nas duas etapas foram realizados 282 testes rápidos. Michelle frisa que a ação integra o projeto de "Combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis" que conta com a realização de série de palestras e acompanhamentos. “Quando há identificação e se inicia o tratamento adequado, aumenta a perspectiva e a qualidade de vida do paciente”, diz. Hoje, mais de 570 pacientes realizam tratamento contra o HIV no SAE; outros 288 recebem medicação contra a hepatite B.

Além dos momentos de orientações, palestras, diariamente os exames tanto para HIV, hepatites B ou C e sífilis, são ofertados pela saúde pública de Sorriso diretamente no SAE. Estes, inclusive são exames que devem ser inclusos aos hábitos de rotina. Basta procurar o Serviço no horário das 7 às 11 horas pela manhã e das 13 às 17 horas à tarde. O SAE fica na Avenida Imigrantes, n.º 2495, Centro Norte.

Vale reforçar que além do SAE, todos os PSFs da rede também ofertam testes rápidos para as ISTs.

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Casos de HIV

Especificamente no caso daSíndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida, a AIDS, Michelel frisa que hoje mais de 570 pacientes realizam tratamento regular contra o HIV no SAE de Sorriso; em 202355 novos casos foram diagnosticados. São pacientes com idades variadas, de 17 a mais de 70 anos. “Essas pessoas recebem acompanhamento, suporte e acolhimento da nossa equipe multidisciplinar”, explica. “Esse é um trabalho contínuo, ofertado o ano todo e aberto ao público por livre demanda, não há necessidade de encaminhamento pelo PSF, basta procurar o SAE”.

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“Para quem convive com o HIV, apoio psicológico é tão essencial quanto o uso da medicação retroviral”, frisa. 

Para Michelle,combater o preconceito– que sim, ainda existe, também é fundamental. “Nos deparamos com muitos pacientes com vergonha, com medo da reação dos outros, é preciso ficar claro que no combate ao HIV o preconceito é totalmente fora de moda”, defende.

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Outra coisa que precisa ficar clara, alerta a enfermeira, é que ao receber um diagnóstico de positivo para o HIV não quer dizer que a pessoa desenvolva a AIDS, essa última a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana. “Temos muitos casos em que o paciente testa positivo, realiza o acompanhamento e o uso do retroviral e não desenvolve a doença”, ressalta. Daí a importância da realização de um check-up anual, inclusive com o pedido de sorologia par ao HIV, pois há pessoas que desconhecem portar o vírus.

Texto: Claudia Lazarotto

Fotos: Divulgação

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