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Inspirar #3: passagem pela ESP/CE faz assessora técnica ascender na Vigilância em Saúde

“Eu costumo dizer que a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) é realmente uma escola para quem quer, de fato, aprender, se profissionalizar”. A...

02/05/2024 às 14h25
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom Ceará
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Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

“Eu costumo dizer que a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) é realmente uma escola para quem quer, de fato, aprender, se profissionalizar”. A afirmação da mestra em Gestão da Saúde, Rosimary Barbosa, 38, é a representação direta do papel que o órgão assume enquanto meio de qualificação da força de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) do estado.

Há exatamente uma década, ela começava a trilhar uma jornada na autarquia da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). O vínculo com a instituição ganhou diversas nuances, sendo marcado tanto pelo trabalho dela em projetos na área da Vigilância em Saúde quanto na participação em formações disponibilizadas pelo órgão.

Uma trajetória exemplar e que pauta o terceiro episódio da websérie da ESP/CE “Inspirar – Vidas Transformadas pela Educação na Saúde”, neste mês de abril.

Rosimary lembra que o percurso foi uma forma de se aprimorar mutuamente nos campos profissional e pessoal. “Para mim, foi um engrandecimento. Aqui, pude atuar na Vigilância Ambiental e na Vigilância Sanitária. Além das coordenações de cursos básicos, de aperfeiçoamento e de pós-graduação”, recorda.

Consultora técnica da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), no âmbito da Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Sesa, e pós-graduanda da turma do Curso Especialização em Atenção Integral à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da ESP/CE, Rosimary concilia a prática do trabalho com a academia.

Confira a entrevista

Em qual contexto você iniciou sua trajetória na ESP/CE?
R: Iniciei os trabalhos na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) em 2014, quando passei em um processo seletivo para atuar no Centro de Vigilância em Saúde (Cevig). De lá até 2020, que foi o período em que concluí minha passagem pela instituição, participei de vários processos educacionais e isso me favoreceu muito, tanto em relação ao meu desenvolvimento profissional na Saúde quanto no meu lado pessoal.

Por que a ESP/CE tem esse significado tão especial para a sua vida?
R: Para mim, foi uma vivência marcante, porque pude vivenciar os campos educacionais práticos e, também, a área mais técnica da Vigilância em Saúde, a partir das coordenações dos cursos, além do campo da pesquisa, ao integrar o Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da ESP/CE.

E em que contexto a Educação Permanente em Saúde aparece nessa jornada?
R: Pude trabalhar como professora visitante entre 2014 a 2023 e participar como facilitadora de alguns cursos. Durante esse processo, eu fiz orientações de trabalhos de conclusão de curso para algumas especializações, participei de bancas examinadoras também, tanto das especializações quanto das Residências em Saúde, e foi um aprendizado muito grande. E isso também impactou minha vida, no sentido de eu decidir buscar me qualificar cada vez mais e tentar fazer um mestrado. Algo que pude “tirar do papel” trabalhando justamente com a questão da Educação Permanente em Saúde.

Qual o saldo que você faz desse vínculo estabelecido a partir das vivências na ESP/CE?
R: Posso dizer que eu saí da ESP/CE, mas ela não saiu de mim. Tudo o que eu pude aprender, pude levar para os demais locais onde tenho atuado na minha caminhada profissional. E, principalmente, quem está envolvido na Educação Permanente em Saúde geralmente estará levando consigo esses aprendizados na sua prática cotidiana.

Como você percebe a valorização de pessoas praticada pela ESP/CE e a Saúde do Ceará em relação aos trabalhadores?
R: Esse crescimento também se estende, para mim, na área pessoal. No período de 2017 para 2018, me tornei mãe. Foi uma mudança radical não só para os processos educacionais, produtivos, mas para o meu amadurecimento. E a ESP/CE foi uma instituição que me acolheu nesse período, desde a gravidez até o puerpério. Tive total assistência porque foi um órgão que me apoiou muito.

Quando você pensa na ESP/CE, qual reflexão vem à mente?
R: Acredito que é uma vivência que eu tenho trazido comigo e que tem me elevado muito enquanto profissional e pessoa. Estar nesses processos junto com a ESP tem sido um grande amadurecimento, principalmente por podermos trabalhar em múltiplos ambientes, o que facilita nosso aperfeiçoamento como profissional e pelo nosso lado humano mesmo. Foi uma vivência fantástica e eu levo esse pouquinho da docência, da vida acadêmica, do trajeto na Educação Permanente em Saúde em que eu pude iniciar, traçar e continuar aplicando os ensinamentos onde estou atuando hoje. E tudo isso tem favorecido muito a minha vivência e a melhoria do meu fazer no ambiente de trabalho.

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