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Ingerência política nas estatais pode impactar acionistas e economia

A interferência política pode ter impactos negativos sobre os direitos de acionistas minoritários. Especialista e autor destaca abordagem em obra l...

24/04/2024 às 18h20
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Dino
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Banco de Imagem Canva
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Listadas entre as três empresas brasileiras que mais sofreram com desvalorização na Bolsa em 2024, Vale e Petrobras enfrentam problemas de mercado como diversas companhias. De acordo com matéria recente, veiculada pelo jornal Metrópoles, o baque sofrido com a desvalorização das ações da mineradora foi de R$ 48,3 bilhões e o da petroleira, de R$ 23,8 milhões, mostrando um desafio não apenas para elas, mas para investidores e para a economia nacional como um todo.

Ainda de acordo com a publicação, a maior parte desse tombo é explicada pelas tentativas de ingerência política na gestão das companhias. Para Marcello Guimarães, Sócio Fundador & Managing Partner da Swot Global Consulting, especialista no setor de petróleo e gás, os impactos negativos que a interferência política podem ter sobre os direitos dos acionistas minoritários, bem como sobre a transparência e a governança corporativa das empresas são muito grandes.

Em sua obra "Uso Político de Estatais pelo Acionista Controlador: Em Prejuízo dos Direitos dos Acionistas Minoritários", o profissional traz uma visão sobre os desafios enfrentados pelos investidores em um ambiente onde os interesses políticos muitas vezes prevalecem sobre os econômicos.  “Em meio aos meandros complexos do uso político das estatais, é sempre importante ter em vista os riscos inerentes às práticas, principalmente pelos minoritários”, explica.

Ainda de acordo com Marcelo, à medida que o debate sobre o futuro dessas empresas continua, é imperativo que os interesses dos acionistas minoritários sejam protegidos e que a integridade do mercado seja preservada. “As notícias destacam a urgência de uma abordagem mais rigorosa por parte das autoridades reguladoras para proteger os investidores e garantir a integridade do mercado. Assim será possível construir uma economia mais justa, sustentável e resiliente para todos os envolvidos”, finaliza o autor.

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