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Varejo abre portas para resgatado de trabalho escravo

Forças-tarefas já resgataram milhares de trabalhadores que estavam em situação análoga à escravidão. Só em 2023 foram realizadas 598 operações, com...

02/04/2024 às 11h43
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Dino
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Ações conjuntas entre o Ministério do Trabalho (MTE), o Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União e Polícia Rodoviária Federal (PRF) têm sido intensificadas em todo o país, resultando em resgates de milhares de trabalhadores que estavam em situação análoga à escravidão. Só em 2023 foram realizadas 598 operações, com o resgate de 3.190 pessoas, segundo dados do MTE.

Nessas forças-tarefa, cada órgão tem sua função e no caso da PRF é fazer a segurança das autoridades envolvidas, a exemplo dos Auditores Fiscais do Trabalho. Entre os locais em que são localizados trabalhos em condições precárias e análogas à escravidão há fazendas no interior de São Paulo e oficinas têxteis na capital paulista, onde é comum a atuação de estrangeiros, muitas vezes de forma irregular.

Há pouco tempo, durante ação no interior de São Paulo, ocorreu o resgate de um trabalhador que havia sofrido um acidente e perdido o braço. Em virtude da atuação em parceria entre o programa Coexistir e a Superintendência Regional do Trabalho no Estado de São Paulo, um estabelecimento do varejo, com loja na região, foi contatado e uma vaga foi disponibilizada a ele na cidade de Santa Bárbara D’Oeste (SP). Ele já está inserido na nova rotina de vida e sendo acompanhado pela equipe de fiscalização. Inclusive nesse período já foi promovido pelo bom desempenho apresentado.

Recentemente, um grupo de Policiais Rodoviários Federais recebeu um treinamento especial para participar dessas ações, que contou com o depoimento desse trabalhador resgatado, o que causou grande impacto nos presentes.

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Para Luís Gustavo Ponciano Pereira, Chefe da seção de Operações da PRF, os policiais, assim como qualquer outro servidor, são humanos, possuidores de empatia, o que permite que os agentes se coloquem no lugar da pessoa explorada, em razão de sua precária situação. “Ao resgatá-los, a comunidade também percebe que a segurança pública pode ser exercida de maneira humanizada e respeitosa, promovendo a harmonia e a paz social”, avalia.

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