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Acima da média nacional, taxa de vendas do varejo no Acre é uma das três maiores do país

Na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista foi de 2,5...

19/03/2024 às 18h34
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista foi de 2,5%, com resultados positivos em 24 das 27 unidades da Federação, e o Acre foi destaque nacional, ao fechar o período com 4,7%, a terceira maior do país. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados no último dia 14.

Além do Acre, a publicação também destaca os estados de Mato Grosso (8,6%) e Bahia (6,2%). Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 foi de 2,4%, com resultados positivos em 21 das 27 unidades da Federação. Nesse segmento, o Acre também fechou com índice positivo, de 5%.

Acima da média nacional, taxa de vendas do varejo no Acre é uma das três maiores do país. Foto: Pedro Devani/Secom
Acima da média nacional, taxa de vendas do varejo no Acre é uma das três maiores do país. Foto: Pedro Devani/Secom

O comércio varejista inclui itens como combustíveis e lubrificantes; mercados, tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, perfumaria; livros, jornais, revistas e papelaria; equipamentos para escritório, informática e comunicação; e outros artigos de uso pessoal e doméstico. 

Já o comércio varejista ampliado, além desses itens, inclui veículos, motocicletas, partes e peças; atacado e varejo de material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.

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O fortalecimento do ambiente de negócios no Acre impacta diretamente esses números. O titular da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), Assurbanípal Mesquita, destaca que as obras realizadas em todo o estado também têm contribuição para esses números, uma vez que geram trabalho e renda. 

Outra questão essencial, segundo ele, é a manutenção da folha de pagamento. “A construção civil tem sido retomada e os programas que temos de incentivo à indústria, como o Programa de Estímulo à Construção Civil e Geração de Emprego e Renda (PEC-GER), vêm motivando o setor moveleiro, de alimentos e de confecções. Isso somado ao otimismo, no setor empresarial, faz com que as coisas aconteçam, as pessoas invistam mais e a dinâmica da economia melhore”, pontua. 

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Outro ponto que tem favorecido esses índices é a desburocratização de alguns processos, que tem sido conduzida pela Junta Comercial do Estado (Juceac), ao simplificar e informatizar seus serviços na grande parte dos municípios acreanos. A simplificação do processo de abertura de empresas e um sistema unificado foram passos importantes para a injeção na economia do estado.

“Nos últimos três anos, observamos um avanço significativo no ambiente de negócios no Acre. A simplificação dos processos de abertura e registro de empresas, com maior agilidade e transparência nos trâmites burocráticos, são um dos principais pilares responsáveis pelo incentivo e crescimento de negócios”, destaca a presidente da Juceac, Nayara Honorato.

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