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Setor de alimentos saudáveis deve crescer 27% até 2025

O segmento cresceu 33% em cinco anos e faturou R$ 100,2 bilhões em 2020; para gerente de marketing da Bananinha Paraibuna, o fenômeno é reflexo da ...

14/03/2024 às 17h13
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Dino
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Image by Freepik
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O setor de alimentos saudáveis deve crescer 27% no Brasil até 2025, conforme projeção da Euromonitor Internacional, compartilhada pela Super Varejo. O segmento cresceu 33% em cinco anos (2015-2020) e faturou R$ 100,2 bilhões em 2020, impulsionado, entre outros fatores, pelas medidas de isolamento social decorrentes da pandemia de Covid-19.

Para se ter ideia, estima-se que quase metade (47%) dos brasileiros passou a consumir tais produtos, ainda de acordo com dados da Euromonitor Internacional. Nesse mesmo sentido, pesquisas da Kantar apontam que, no início da crise sanitária, 33% dos brasileiros aumentaram o consumo de legumes, verduras e hortaliças. Destes, 67% disseram que planejavam manter o novo hábito. 

De forma concomitante, o mais recente estudo Consumer Insights, da Kantar, revelou que a busca por alimentos nutritivos e saudáveis voltou a ganhar destaque no 2º trimestre de 2021, aproximando-se dos resultados registrados no ano anterior. O levantamento também indicou que as chamadas “ocasiões com necessidade de saudabilidade” aumentaram 15% entre os entrevistados em relação ao mesmo período do ano precedente.

Letícia Paiola, gerente de marketing da Bananinha Paraibuna - empresa fundada em 1975, em Paraibuna (SP) -, destaca que, o que antes era apenas um nicho, tem se consolidado mais a cada ano no Brasil: “O mercado de alimentos saudáveis tem crescido no país como um reflexo da evolução de diversas categorias dentro do setor nos últimos anos”, considera. 

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Ela também observa que tem sido comum a penetração de novos produtos, marcas e, até mesmo, tecnologias alimentares atreladas ao segmento no mercado brasileiro.  “O mercado de saudáveis acompanhou novos comportamentos de consumo que começaram a ganhar destaque no mercado nos anos 2000 e se intensificaram, ainda mais, em 2020”.  

Paiola ressalta que, há alguns anos, a alimentação saudável era considerada um nicho, que hoje permeia inúmeras categorias de produtos mas, muitas vezes, acaba atendendo apenas a públicos segmentados.  “Para as empresas que atuam nesta área, o desafio é manter a inovação aliada a uma base de produtos com cada vez menos ingredientes e sem nenhum tipo de conservante”, afirma.

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Além disso, prossegue, “precisamos garantir políticas comerciais para que os produtos sejam viáveis e, também, uma solução para os consumidores, em um cenário em que outros produtos - que têm em sua composição alimentos industrializados, com aditivos e conservantes - acabam desafiando empresas do setor de alimentos saudáveis com preços mais competitivos e baixos”.

A título de exemplo, a gerente de marketing da Bananinha Paraibuna conta que a empresa está na vanguarda da inovação em alimentos saudáveis: “A marca nasceu na década de 1970, a partir da iniciativa de um empreendedor de origem mineira que veio para Paraibuna e começou a fazer os doces que remetiam a sua infância para vender nos comércios da rodovia dos tamoios, que ali se formava”, relata. “Depois, a empresa seguiu desenvolvendo novos produtos e sabores que buscam atender às demandas dos consumidores por snacks nutritivos e saborosos”, afirma.

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Segundo dados da Brasil Food Trends 2020, compartilhados pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o mercado de alimentação saudável vem experimentando um crescimento médio de 12,3% ao ano.

Paiola observa que, ao longo dos anos, a Bananinha Paraibuna passou por um processo de evolução, expandindo sua linha de produtos para além do tradicional doce de banana. “Apesar disso, a marca seguiu utilizando processos que preservam o sabor natural do fruto e evitando o uso de conservantes artificiais”, explica Paiola.

Para concluir, Paiola ressalta que, felizmente, o público tem encontrado cada vez mais valor em produtos com menos conservantes e se interessado mais em composições, shelf-life e também, nas frentes de sustentabilidade das empresas. “O interesse dos brasileiros, aliado a políticas comerciais adequadas e estratégias eficientes, é essencial para que, cada vez mais, a indústria nacional possa entregar produtos mais ‘clean label’ e saudáveis para mais brasileiros”, afirma.

Para mais informações, basta acessar: https://www.bananinhaparaibuna.com.br/

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