O Mercado Livre de Energia Elétrica, historicamente, oferece aos consumidores (atualmente empresas), economias significativas em suas faturas e maior liberdade em relação à escolha de seus fornecedores de energia.
“O mercado livre pode oferecer, em alguns casos, economias acima de 35%, entretanto o valor exato depende de algumas características da fatura do consumidor, tais como: localização, regime de operação, demanda contratada ponta e fora ponta, sazonalidade, entre outros”. Esse trecho, retirado do texto “Comércios e pequenas indústrias podem economizar mais de R$ 2 bilhões por ano, com o Mercado Livre de Energia”, contextualiza o potencial de mudança que o ACL (Ambiente de contratação Livre), pode causar na vida da população.
Assim, principalmente quando o termo é “Economia”, consumidores que procuram poupar ao máximo ou até mesmo reinvestir, já ficam interessados. Porém, um questionamento é comum: “Será que o Mercado Livre de energia, poderá chegar um dia na minha residência, para que eu possa economizar também na minha casa?”
A resposta é sim, o Mercado de Energia sinaliza um avanço que pode trazer benefícios consideráveis.
Redução de até 18% na conta de energia dos brasileiros
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), mostra que para metade dos brasileiros no ano de 2022, a conta de energia elétrica foi uma das maiores despesas domésticas obtidas pelos brasileiros. A Abraceel também trouxe o dado de que só em 2022, os consumidores livres deixaram de gastar cerca de R$ 41 bilhões com energia elétrica. Um pouco mais além, “Em 20 anos, o ambiente de contratação livre de energia propiciou R$ 339 bilhões de redução acumulada de gastos”, disse o órgão, contemplando somente nesse período, as empresas de grande porte. A associação prevê uma redução na conta de energia de até 18%, podendo variar para mais ou para menos.
Desse modo, poupar na conta de energia elétrica, recurso fundamental para existência da vida humana nos dias de hoje, torna-se uma característica muito positiva para amenizar essa crescente fatia retirada do bolso de cada brasileiro. O MME (Ministério de Minas e Energias), concedeu a portaria de Nº 690, que determina que as residências, zonas rurais e os pequenos estabelecimentos, conectados em baixa tensão, poderão ser incluídos no ACL, a partir de 2028. Essa portaria, certamente concretiza um grande avanço para todo o Brasil, e consecutivamente, sua população.
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