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Desenvolvimento Aquícola Federal visa investimentos até 2032

O Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura, lançado pelo governo brasileiro para 2022-2032, visa impulsionar o setor aquicultor, atraindo i...

24/01/2024 às 13h25
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Dino
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O Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura, lançado pelo governo federal, tem como objetivo fomentar e direcionar o crescimento do setor aquicultor no país. Essa iniciativa visa atrair investimentos e fomentar o crescimento sustentável das atividades aquáticas na próxima década (2022-2032). De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, as metas, objetivos e estratégias dos programas foram desenvolvidos através de plenárias e oficinas, caracterizando um método de planejamento colaborativo.

Esse processo contou com a participação de colaboradores oriundos de 44 instituições distintas do setor, incluindo representantes governamentais e acadêmicos de 18 estados do Brasil. O propósito principal dessa iniciativa foi a elaboração do Plano, fundamentado nas ações propostas e discutidas nesses encontros.

No mundo, o setor movimenta mais de US$ 406 bilhões de dólares por ano (FAO, 2022), enquanto que no Brasil, embora tenha um potencial significativo devido à sua vasta extensão de águas, em 2022, a aquicultura no Brasil alcançou um total de 119,4 mil toneladas de frutos do mar, conforme informações fornecidas ao Ministério da Pesca.

Essa produção, que abrange peixes, moluscos e algas, foi realizada em projetos estabelecidos em águas federais e demonstra um crescimento de 25% em comparação com o ano anterior, 2021 (Globo Rural).

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Com um grande potencial para a produção de organismos aquáticos, o Brasil tem a possibilidade de expandir sua presença no mercado global. No entanto, o país enfrenta desafios como problemas logísticos, infraestrutura deficiente e um sistema tributário complexo. Além disso, os produtores necessitam de apoio financeiro para se tornarem mais competitivos no mercado.

Produção sustentável de peixes ornamentais

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A criação de peixes ornamentais contribui para a sustentabilidade de diversas maneiras. Essa prática ajuda na conservação de espécies, reduzindo a necessidade de extrair peixes de habitats naturais, e diminui a pesca predatória. Além disso, oferece desenvolvimento econômico sustentável para comunidades, servindo como uma fonte alternativa de renda (Fonte: Guia do Aquarismo).

A aquicultura de peixes ornamentais também promove a educação ambiental, aumentando a conscientização sobre a importância da conservação de ecossistemas aquáticos. Inovações em práticas sustentáveis, como sistemas de recirculação de água, e o controle de espécies invasoras são outros benefícios dessa atividade. Programas de reprodução podem auxiliar na recuperação de espécies ameaçadas, ressaltando a importância de se adotar práticas responsáveis e sustentáveis nesse setor.

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Segundo o site Guia do Aquarismo, a criação de peixes ornamentais pode promover a sustentabilidade de várias maneiras:

  • Conservação de espécies: a criação em cativeiro de peixes ornamentais pode ajudar a preservar espécies ameaçadas de extinção, reduzindo a necessidade de capturá-las em seu habitat natural. Isso ajuda a manter a biodiversidade e os ecossistemas aquáticos.
  • Redução da pesca predatória: ao fornecer uma fonte alternativa de peixes ornamentais, a aquicultura diminui a pressão sobre os habitats naturais, reduzindo a pesca predatória e o extrativismo insustentável.
  • Desenvolvimento econômico sustentável: a aquicultura de peixes ornamentais pode se tornar uma fonte de renda para comunidades locais, promovendo o desenvolvimento econômico sem degradar o meio ambiente. Isso é particularmente relevante em áreas onde as opções de sustento sustentável são limitadas.
  • Educação e conscientização ambiental: a criação de peixes ornamentais pode servir como ferramenta educacional, aumentando a conscientização sobre a importância dos ecossistemas aquáticos e da conservação de espécies. Aquários e exposições podem inspirar uma apreciação mais profunda pelos ambientes aquáticos e pela vida marinha.
  • Inovação em práticas sustentáveis: a indústria de peixes ornamentais pode impulsionar a inovação em práticas sustentáveis de aquicultura, como sistemas de recirculação de água que minimizam o desperdício e a poluição, e o uso de alimentos e suplementos sustentáveis.
  • Controle de espécies invasoras: em alguns casos, a criação de peixes ornamentais em cativeiro pode ajudar a controlar espécies invasoras, fornecendo uma alternativa sustentável à captura de espécies nativas em habitats selvagens.
  • Recuperação de espécies: programas de reprodução em cativeiro podem ser utilizados para recuperar populações de espécies ameaçadas, com a possibilidade de reintrodução em seus habitats naturais quando apropriado.

É importante notar, entretanto, que a aquicultura de peixes ornamentais deve ser realizada de maneira responsável, garantindo que as práticas adotadas sejam sustentáveis e não prejudiquem os ecossistemas naturais.

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