Com a ascensão da cadeia produtiva de mel no Acre, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), está realizando, esta semana, o segundo módulo do curso profissionalizante em boas práticas de beneficiamento na extração do mel da espécie de abelha melipona, na Fazenda Filipinas, em Epitaciolândia.
Junior Souza, um dos 40 alunos do curso, iniciou as atividades na apicultura aos 14 anos, ao lado do pai, e atualmente está se profissionalizando para continuar com a tradição e garantir o sustento da sua família.
“Temos uma pequena propriedade no Bujari e criamos as abelhas lá. Já é uma fonte de renda para minha família, foi o que nos ajudou a construir nossa casa. O curso está nos ensinando muito, todos estão tirando suas dúvidas e estamos nos aprimorando. Seremos multiplicadores”, destacou o apicultor.
As boas práticas em apicultura se referem a técnicas corretas em manuseio na retirada e armazenamento, para haver excelência em aproveitamento, mas, sobretudo, na questão ambiental, uma vez que o projeto está sendo desenvolvido em áreas de preservação permanente (APPs), sem gerar nenhum tipo de dano ambiental.
“Sabemos da importância do mel nas nossas vidas e das abelhas para o mundo todo. Nossos técnicos são capacitados e estão repassando seus conhecimentos para os alunos. Destacamos principalmente a preservação ambiental; fomos o estado que mais preservou seu território e queremos continuar com esse título”, enfatizou o titular da Seagri, José Luis Tchê.
A apicultura auxilia na proteção do meio ambiente, pois não há necessidade de desmatamento. Sendo assim, pode ser exercida em áreas de preservação ou em conjunto com outros meios de cultivo vegetal e animal.
“Estamos numa área de reserva ambiental e com este potencial de flora as abelhas irão produzir o mel e regenerar o meio ambiente com a polinização”, enfatizou o agrônomo e professor de apicultura Carlos Acioli.
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