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Programa REM Acre marca presença em seminário de Gestão Territoral e Ambiental dos Povos Indígenas em Cuiabá

Por Arinelson Morais Buscando fortalecer o diálogo no novo cenário das políticas públicas indígenas, representantes e beneficiários do Programa REM...

05/05/2023 às 16h56
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Por Arinelson Morais

Buscando fortalecer o diálogo no novo cenário das políticas públicas indígenas, representantes e beneficiários do Programa REM Acre – Fase II, da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), participam entre terça-feira, 2, e sexta-feira, 5, do 1° Seminário de Diálogos de Gestão Territorial e Ambiental dos Povos Indígenas de Mato Grosso, em Cuiabá. O evento está sendo realizado pelo Programa REM MT.

Representantes e beneficiários do Programa REM Acre – Fase II no 1° Seminário de Diálogos de Gestão Territorial e Ambiental dos Povos Indígenas de Mato Grosso. Foto: cedida
Representantes e beneficiários do Programa REM Acre – Fase II no 1° Seminário de Diálogos de Gestão Territorial e Ambiental dos Povos Indígenas de Mato Grosso. Foto: cedida

O seminário tem como objetivo reforçar a participação e maior envolvimento dos povos originários, principais garantidores da preservação ambiental, na busca de proteção, preservação, recuperação e uso consciente dos recursos naturais nos territórios indígenas.Durante o evento, um dos principais temas debatidos foi o retorno da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) como uma importante ferramenta para a gestão e decisão dos povos originários em relação ao modo de se viver.

O evento foi uma troca de experiências e diálogos sobre as políticas públicas dentro dos territórios indígenas. Foto: cedida
O evento foi uma troca de experiências e diálogos sobre as políticas públicas dentro dos territórios indígenas. Foto: cedida

O Programa REM Acre, nestes 10 anos de execução no território acreano, é um grande suporte na implementação de políticas públicas, destinando 17% de todos os recursos para os territórios indígenas, garantindo na Fase II o total de 13 milhões de reais para investimentos.

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A coordenadora-geral do Programa REM Acre – Fase II, Roseneide Sena, está presente no evento para apresentar os resultados dos quatro projetos indígenas desenvolvidos no estado. “No Acre, 29 dos 36 territórios indígenas já possuem o seu plano de gestão de territórios ambientais, políticos e de regularização do uso dos recursos naturais, isso é uma demonstração de que o governo está presente com políticas públicas que preservam e respeitam as culturas dos povos originários”, frisou.

Os projetos do subprograma Territórios Indígenas já beneficiaram mais de oito mil indígenas, garantindo uma geração de renda e segurança alimentar, promovendo melhorias na vida dos povos originários e povos e comunidades tradicionais.

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Para o coordenador dos agentes agroflorestais indígenas da AMAAIAC, o seminário foi uma troca de vivências ancestrais. Foto: cedida
Para o coordenador dos agentes agroflorestais indígenas da AMAAIAC, o seminário foi uma troca de vivências ancestrais. Foto: cedida

Para o coordenador dos agentes agroflorestais indígenas da Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAAIAC), no âmbito do Programa REM Acre, Josias Pereira Kaxinawá, a participação é uma troca de experiências e vivências de ancestralidade, “é um diálogo sobre o plano de gestão das nossas terras, colocando a nossa experiência, cultura e nossos trabalhos como demonstração, garantindo a nossa segurança alimentar e uma renda para melhorar nossas vidas”, destacou. 

O Programa REM é fruto de cooperação financeira entre os governos do Acre, da Alemanha e do Reino Unido, por intermédio do Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ) e do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (Beis), por meio do KfW, para implementação de projetos voltados à conservação das florestas que, através de diversos órgãos, beneficiam milhares de produtores rurais, ribeirinhos, extrativistas e indígenas.

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