O Fórum de Boas Práticas do Programa Gente Catarina é um conjunto de seminários que apresentou as iniciativas implantadas pela Metodologia Del na primeira fase da Agenda de Desenvolvimento Territorial. No total, a parceria entre Governo do Estado e a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), recebeu investimentos de R$ 1,1 milhão para a instalação de Câmaras Técnicas, Conselhos de Desenvolvimento Local e a organização do Marco Estratégico e o Painel de Projetos de cada município envolvido.
Cinco cidades da Serra Catarinense já cumpriram todos os passos previstos no programa, são elas: Bom Jardim da Serra, Campo Belo do Sul, Cerro Negro, São Joaquim e Urupema. Outras 12 cidades estão na fase de sensibilização (2ª Fase) e implantação dos seus conselhos: Abdon Batista, Anita Garibaldi, Bocaina do Sul, Bom Retiro, Brunópolis, Capão Alto, Painel, Palmeira, Ponte Alta, São José do Cerrito, Urubici e Vargem.
Raul Pereira, Vice-Presidente do Conselho de Desenvolvimento de Urupema, considera que a partir da Metodologia Del as “forças locais se sensibilizaram da necessidade de se unir para organizar as ideias da comunidade e direcionar todos os esforços em conjunto visando o desenvolvimento da cidade”.
A Metodologia DEL da Facisc está sendo aplicada em 61 municípios de Santa Catarina com o objetivo de ampliar a participação da comunidade na construção dos objetivos e do planejamento estratégico dos municípios para 2040. A proposta prevê a instalação de um Conselho de Desenvolvimento Local formado por pessoas indicadas por entidades de forma tripartite e tem a função de pensar a Missão, Visão e Valores e as estratégias vinculadas em curto, médio e longo prazo que fomentem o desenvolvimento econômico e social da comunidade envolvida.
Aline Nandi, consultora da Facisc para o DEL, explica que o funcionamento do Conselho de Desenvolvimento Local necessita ser aprovado pelos poderes Executivo e Legislativo de cada cidade. “Os conselhos são apoiados por Câmaras Técnicas que pensam os projetos, ações e realizam os estudos dos projetos de desenvolvimento local”. A participação nessas câmaras é voluntária e prevê que especialistas e a comunidade local se envolvam na elaboração dos projetos que serão implementados a partir do trabalho dos conselhos.
O objetivo do Governo do Estado é criar um ambiente favorável para a atração de investimentos e a capacidade de desenvolvimento local que amplie as perspectivas econômicas e a qualidade de vida das populações atendidas.
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