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Acre participa do Fórum Internacional dos Povos Indígenas sobre Mudanças Climáticas

O Acre marcou presença nesta quarta-feira, 17, no painel do Fórum Internacional dos Povos Indígenas sobre Mudanças Climáticas (Fipicc) com a partic...

18/11/2022 às 11h05
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O Acre marcou presença nesta quarta-feira, 17, no painel do Fórum Internacional dos Povos Indígenas sobre Mudanças Climáticas (Fipicc) com a participação da servidora do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Francisca Arara, em Sharm El Sheikh, Egito. O debate tratou sobre o mercado de crédito de carbono como oportunidade aos territórios indígenas.

Fórum Internacional dos Povos Indígenas sobre Mudanças Climáticas integra as agendas da COP27. Foto: Ângela Rodrigues/IMC
Fórum Internacional dos Povos Indígenas sobre Mudanças Climáticas integra as agendas da COP27. Foto: Ângela Rodrigues/IMC

Francisca Arara, que compõe a governança do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa), por meio da Câmara Temática Indígena (CTI), disse enxergar no mercado de crédito de carbono uma oportunidade para que os recursos do fundo climático cheguem mais rápido às comunidades, com respeito ao aspecto socioambiental.

“É preciso que sejam respeitados os princípios e salvaguardas socioambientais para que essas iniciativas não venham a gerar impacto negativo ao meio ambiente e aos povos indígenas. Ainda temos que atentar para a necessidade de as associações estarem capacitadas e preparadas administrativamente para gerir esses recursos e projetos”, destacou.

Debate tratou sobre o mercado de crédito de carbono como oportunidade aos territórios indígenas. Foto: Ângela Rodrigues/IMC
Debate tratou sobre o mercado de crédito de carbono como oportunidade aos territórios indígenas. Foto: Ângela Rodrigues/IMC

Outro ponto defendido por Francisca foi quanto à confiabilidade de empresas que têm se habilitado para o mercado de carbono: “É preciso que haja um diagnóstico dessas empresas, pois estamos acompanhando casos em que não houve essa preocupação, o que pode gerar sérios problemas”.

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A governança participativa foi outra reivindicação no discurso de Francisca: “Nós, indígenas, não queremos que façam para gente, mas que façam com a gente”.

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