Profissionais que atuam nas unidades hospitalares com perfil obstétrico da rede estadual de saúde participam de capacitação teórica e prática sobre o teste do pezinho. A iniciativa é realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), e em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Luís (Apae).
“É importante essa busca ativa, o comprometimento de prestar esse serviço. Para isso, passamos por essa capacitação da triagem neonatal, para que os profissionais de saúde e a população sejam cada vez mais informadas”, pontuou a enfermeira do Serviço de Referência em Triagem neonatal do Maranhão (SRTN-MA), Ana Thalyta Silva Costa.
Nesta etapa, nove unidades da rede estadual de saúde, gerenciadas pela Emserh, participarão da capacitação: o Hospital Regional de Barreirinhas (22/1); Hospital Regional de Carutapera ( 23/1); Hospital Regional de Timbiras –(27/1); Hospital Regional de Morros (29/01); Maternidade de Alto Risco de Imperatriz (3/2); Hospital Regional de Alto Alegre do Maranhão (5/2); Hospital Regional de Santa Luzia do Paruá (6/2); Hospital Regional Alexandre Mamede Trovão, Coroatá (10/2) e Hospital Regional Adélia Matos Fonseca (Itapecuru Mirim) (12/02).
“É uma recomendação do Ministério da Saúde para prevenção e diagnóstico precoce de algumas doenças que podem acometer os bebês. O treinamento está sendo destinado aos profissionais de todas as unidades com perfil obstétrico e será um avanço substancial nesse processo. O teste do pezinho é uma ação preventiva, e é importante que o bebê faça a coleta no tempo ideal, para que possamos detectar possíveis doenças e fazer as intervenções, para evitar óbitos e sequelas”, explicou Izabela Araújo, especialista da qualidade da Emserh.
O teste do pezinho é um exame realizado a partir do sangue coletado do calcanhar do recém-nascido, através de uma punção com lanceta estéril e descartável. A realização do teste é obrigatória em todo o território nacional e a coleta deve ser feita no momento da alta hospitalar.
De acordo com o Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de Triagem Neonatal, o teste deve ser idealmente realizado entre o 3º e 7º dia de vida. Nunca antes de 48 horas de vida, pois os resultados podem não ser confiáveis.
O objetivo do exame é detectar, de maneira mais efetiva, doenças genéticas e metabólicas que podem desencadear a deficiência intelectual comprometendo a saúde da criança. Os casos positivos são encaminhados para tratamento, o mais rápido possível, diminuindo as chances de que o recém-nascido venha a desenvolver complicações graves causadas pelas doenças pesquisadas. Por isso, a realização do exame já nos primeiros dias de vida da criança é tão importante e necessária.
Graças ao Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) é disponibilizado para os recém-nascidos o diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Nós abraçamos esse projeto porque entendemos a importância desse monitoramento. Já desenvolvemos esse trabalho com muita atenção e carinho. Podermos evoluir em qualquer tipo de ação é sempre muito válido”, ressaltou a técnica de enfermagem do Hospital Alarico Nunes Pacheco em Timon, Jaqueline Carvalho Pereira.
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