Com o objetivo de diminuir o índice de analfabetismo em Sergipe, o Programa Alfabetiza Sergipe entrou na segunda fase de atividade nesta segunda-feira, 20, iniciando as estratégias de busca ativa. A iniciativa tem foco na inclusão educacional e promoção do acesso ao pleno exercício da cidadania, sendo voltada para jovens e adultos a partir de 15 anos e idosos, que não conseguiram ser alfabetizados. O formulário de inscrição é disponibilizado no site da Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio do banner do programa.
A mobilização acontecerá por meio de visitas às comunidades, com equipes treinadas para informar e engajar a população. Também serão utilizados anúncios em áreas de grande circulação, comerciais na televisão, rádios comunitárias, redes sociais, e cartazes em escolas e postos de saúde. Além disso, a Seed irá formalizar parcerias com associações comunitárias e lideranças locais, que desempenham um papel essencial na missão de localizar e acolher pessoas não alfabetizadas.
O Programa Alfabetiza Sergipe foi lançado no último dia 16, com a formação dos educadores que o compõem. A prioridade é a alfabetização de jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos, além de oferecer a continuidade dos estudos por meio da matrícula na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para garantir o sucesso das ações, os formadores e articuladores do programa estão capacitando as equipes escolares, orientando sobre o processo de matrícula e estruturando as escolas que receberão as turmas.
O programa pretende inicialmente alcançar até oito mil jovens e adultos não-alfabetizados, de 34 localidades com maiores índices de analfabetismo, e terá estrutura para até 318 turmas com no máximo 25 alunos cada. A atividade tem a parceria da Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela execução das formações, alinhando pedagogicamente as aulas, que terão início no dia 10 de fevereiro.
Everton Pereira, coordenador do Alfabetiza, destacou a importância da busca ativa como principal estratégia para alcançar quem mais precisa. “Não se trata apenas de levar informação, mas de estabelecer uma conexão humana e acolhedora, mostrando a importância da alfabetização para a transformação de vidas. A alfabetização não é apenas um direito, mas uma porta para uma vida mais digna de milhares de sergipanos”, afirmou.
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