A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) deu início ao calendário de projetos na Casa de Semiliberdade Cidadã, em Imperatriz. As primeiras iniciativas nesse sentido foram voltadas às áreas de cultura e saúde e bem-estar, envolvendo passeios e rodas de conversa.
Para estimular a curiosidade sobre história e cultura, os técnicos do Centro Socioeducativo de Imperatriz organizaram uma visita ao Museu do Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPAHT). Na oportunidade, os jovens tiveram acesso a informações históricas sobre os estivadores de Imperatriz, espaço comercial Mercadinho e história de criação do time Cavalo de Aço.
Para além do conhecimento sobre estes temas, os socioeducandos conheceram o legado dos povos indígenas da Região Tocantina, com seus ritos, festas e vestimentas. “Ações como essa são planejadas e executadas sempre na perspectiva de potencializar o projeto socioeducativo implementado pela Funac, pois entendemos ser fundamental uma visão ampliada sobre as diversas áreas que estão inseridas no processo educacional”, explica a presidente da Funac, Sorimar Sabóia.
O Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira surgiu como parte do projeto de extensão do Núcleo de Estudos Indígenas (NEAI), no ano de 2007. É um museu público, vinculado à Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), que homenageia populações que dominaram a extensa área do Cerrado Maranhense que física, linguística e culturalmente são caracterizados como da família Jê, e agrupam os povos Apanyekrá, Apinayé, Canela, Gavião, Parkatejê, Krahô, Krikati e Gavião Pykopjê.
Outra ação realizada com os socioeducandos da Casa de Semiliberdade Cidadã foi um passeio ao Bosque do Jardim das Oliveiras, local escolhido por técnicos da área de Saúde para conversar sobre conceitos e práticas relacionadas aos benefícios de uma alimentação balanceada e saudável. A atividade também enfocou a qualidade de vida e sobre a prática de atividades físicas como fator primordial para a saúde mental, emocional e física. “É uma iniciativa com a mesma perspectiva da que foi desenvolvida na vertente de educação e cultura, ou seja, proporcionar uma visão diferenciada sobre fatores que os socioeducandos devem levar em consideração quando pensam sobre saúde e bem-estar”, justifica Sorimar Sabóia.
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